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sábado, abril 30, 2011
sexta-feira, abril 29, 2011
OH DOGOD
A Pipinha tem um cão. Ou melhor, uma cadela. Ganhou por nome o mesmo de uma outra que eu tivera noutros tempos e que a tia teima em dizer que era da avó. A verdade é que a dita era irritante como tudo e passava toda a noite a gemer. Ou a ultrapassar todos os obstáculos até alcançar alguma das portas dos nossos quartos para poder arranhar. Ninguém dormia e todos se recusavam a deixá-la entrar nos quartos. «Que nojo», era o mote! A avó, que vivia ao meu lado, foi a sua salvação e todas as noites levava o raio da cadela para passar a noite na sua casa. E quando a avó nos deixou, parte da bicha morreu também. Talvez daí a tia diga que a cadela era da avó, mas daí até ser...
E com esta confirmou-se que não acho piada a cães pequenos. E aumentou o meu gosto pelos grandes.
Ora, cá por casa, o marido quer um cão. Volta e meia e vem com essa história. Quanto a mim, não me apetece nada mesmo nada ter horários para passear o animal, e muito menos andar sempre a limpar cocós e xixis pelo pátio e ainda assim este estar sempre sujo. É que o facto de o marido trabalhar 12h/14h/16h diárias não me deixa iludir e sei que sobraria para mim.
Penso que fazer-me-ia mudar de ideias (ou pelo menos repensar o assunto) se o eleito fosse um doberman. Tenho saudades de ter um bicho desses. Mas o marido tem medo e gosta de exemplares piquênos. E a scotish da Pipinha veio lembrar-lhe isso.
Assim sendo, ficará em avaliação até outras núpcias*.
* Até porque agora já ando doida com a CV e as suas cólicas.
E com esta confirmou-se que não acho piada a cães pequenos. E aumentou o meu gosto pelos grandes.
Ora, cá por casa, o marido quer um cão. Volta e meia e vem com essa história. Quanto a mim, não me apetece nada mesmo nada ter horários para passear o animal, e muito menos andar sempre a limpar cocós e xixis pelo pátio e ainda assim este estar sempre sujo. É que o facto de o marido trabalhar 12h/14h/16h diárias não me deixa iludir e sei que sobraria para mim.
Penso que fazer-me-ia mudar de ideias (ou pelo menos repensar o assunto) se o eleito fosse um doberman. Tenho saudades de ter um bicho desses. Mas o marido tem medo e gosta de exemplares piquênos. E a scotish da Pipinha veio lembrar-lhe isso.
Assim sendo, ficará em avaliação até outras núpcias*.
* Até porque agora já ando doida com a CV e as suas cólicas.
quinta-feira, abril 28, 2011
quarta-feira, abril 27, 2011
O lado bom do 25 deste Abril
foi mesmo ter o marido 4 dias inteirinhos connosco. Fez a delícia desta mãe e da filha. Bom, muito bom.
25ConsideraçõesPolíticas
Digo-vos que isto da maternidade tem os seus "q's" e muito mais. Dados os 1001 afazeres, tornou-se uma chatice ainda maior o dia ter apenas 24h. E assim as considerações perdem-se no tempo.

Pelo 25 de Abril, obrigado Deus por a Carlotinha não ter nascido nesta segunda-feira! E este ano é só.
quinta-feira, abril 21, 2011
Tradição ou Excepção?
A já tradicional tolerância de ponto na tarde de quinta-feira santa para a função pública custou ao Estado uns meros 20 milhões de euros. Coisa pouca que isto é terra-de-gente-rica e a quem não é o Estado ajuda! Como já nada cabe nos bolsos, andamos a emprestar e até a dar uns trocos a este mundo e ao vindouro, e como todos trabalham que se matam, porque não esquecer este momento de excepção e proporcionar um descansinho extra a tão boa gente? Só porque tradição é tradição, a economia não proclama excepção, e tantos milhões já não cabem nos bolsos do país.
É desconfiar demais (ou má observação de quem se enrola na função maternal) OU a cada reunião com a TROIKA saem todos mais troicados?!
quarta-feira, abril 20, 2011

ao afilhado Martim que está um crescido e já faz 5 anos!
Beijo grande ao menino-loiro-borracho-traquinas-enérgico-pimpolho!
terça-feira, abril 19, 2011
No outro dia o marido e o amigo BS discutiam a oportunidade de enriquecimento em Portugal. Ora, à semelhança de PP também não lhes parece que por estas bandas a coisa lá vá com trabalho e esforço*. Nem tão pouco com criatividade abundante. E depois falavam das invenções milionárias. E eu aconselhava a ambos terem uma ideia brilhante e enveredarem por esse caminho que teriam o meu apoio, enquanto aproveitava para censurar não ter sido essa já minha-dupla-de-criadores a inventar algo como a almofada-de-amamentação (que é coisa simples e que tem dado um jeitão inesperado). Logo refutaram no solo pouco fértil que é a nossa terra e já viajavamos pela emigração. Até eu que sempre neguei essa opção (a menos que um regime político a tal me obrigasse).
E depois lembrou-se o BS dessa pamplina do biofiambre e como a Carlota ansiava pela mudança de fralda e leite no estômago, não pude ouvir e vim ver aqui. E eu que até estive na Alimentaria e Horexpo 2011 (local de apresentação oficial) e não dei por ela. Imperdoável! Hoje, parece-me boa ideia para o amigo M que se nega a comer bichinhos e outros tais. Boa ideia para ele, mas nem por isso cá para casa, onde todos temos orgulho no gosto pela carne!
* (O sogro chega mesmo a dizer que parece ser necessária trafulhice e que é isso mesmo que o Governo nos tem ensinado.)
E depois lembrou-se o BS dessa pamplina do biofiambre e como a Carlota ansiava pela mudança de fralda e leite no estômago, não pude ouvir e vim ver aqui. E eu que até estive na Alimentaria e Horexpo 2011 (local de apresentação oficial) e não dei por ela. Imperdoável! Hoje, parece-me boa ideia para o amigo M que se nega a comer bichinhos e outros tais. Boa ideia para ele, mas nem por isso cá para casa, onde todos temos orgulho no gosto pela carne!
* (O sogro chega mesmo a dizer que parece ser necessária trafulhice e que é isso mesmo que o Governo nos tem ensinado.)
Paulo Portas diz que é necessário que em Portugal se consiga vencer (e obter sucesso) pelo trabalho e pelo esforço. Em concordância é necessário um momento de altíssima qualidade.
E, considerando que nas últimas 24h dormi 3h* cheias de interrupções, o marido diz que o meu trabalho agora é ser mamã... Agora é só esperar pelo sucesso que Portas fala e não sei se o país promete!
* Como é que uma criança com 12 dias tem essa capacidade de permanecer 11h sem fechar olho por mais de 15m seguidos?!
E, considerando que nas últimas 24h dormi 3h* cheias de interrupções, o marido diz que o meu trabalho agora é ser mamã... Agora é só esperar pelo sucesso que Portas fala e não sei se o país promete!
* Como é que uma criança com 12 dias tem essa capacidade de permanecer 11h sem fechar olho por mais de 15m seguidos?!
segunda-feira, abril 18, 2011
E ainda sem tempo de me actualizar constato (só agora!) que a Carlota chegou no mesmo dia em que o FMI bateu à porta cá do sítio! Curioso!
Por aqui a Carlota tem absorvido tudo e todos. Tudo o que é espaço e tempo. Todos quando todos são pouco mais que eu. E por isso mesmo eu ando cansada a triplicar ou com outro qualquer exponencial mais elevado. E amo a minha filha assim de morrer, mas por vezes dou comigo a pensar no que era a minha vida há 15 dias atrás, no meu dia-a-dia, nas noites sem posição, no peso do barrigão, das pernas e de tudo o mais, dos mais 10kg que tinha no corpinho e no cansaço que tudo isso me fazia. E penso que era tão tranquilo...
sexta-feira, abril 15, 2011
Boletim da Grávida não, mas de parturiente!
Bem, afinal a party não foi tão sedutora quanto isso. Comecei por tomar meia droga qualquer às 8h30 e, entre tudo o mais, a Carlota nasceu às 17h56. Nada das 20h que se falam médias para o primeiro parto, nem tão pouco as 30h que a cunhada passou uma semana antes, mas ainda assim forjou expectativas. Pensava ter a rapariga cá fora lá pela hora de almoço, tolerando que das 15h se tratasse. Não foi assim. Mas se nem tudo foram rosas, nem por isso o jardim secou. E quanto a isso digo-vos minhas senhoras: bendito o(a) inventor(a) (que não sei quem é, mas até vou descobrir só para homenageá-lo(a)) da epidural! E, verdade seja dita, bendito seguro de saúde que me permite um parto no privado sem ter de vender os dedos (porque anéis valiosos escassam por aqui)! Foi um ai, foram dois, foram uns cinco ou seis seguidinhos e foi pedir epidural. Em meia hora senti a primeira contração e senti várias apenas com segundos de intervalo. Mal conseguia repor a respiração. Vai na volta, toquei à campainha e clamei pela epidural. Isto tudo com um dedo de dilatação! A anestesista estava no bloco e foi esperar uns minutinhos intermináveis. E finalmente aos dois dedos completos, epidural no bucho e foi uma alegria fazer sala ao marido, mãe e sogra. E foi dizer-lhes que me apetecia um bife da vazia à portvgália e que era uma chatice eles almoçarem e eu não! E o médico ia e vinha, e enfermeiras também. E foi administrar drogas no soro. E foi voltar a sentir uma dorzita e nesse momento pedir (e receber) reforço de anestesia, assim só porque não me apetecia reviver o passado. E foi uma alegria até ir para o bloco. Aqui, foi traumático! Dez ou quinze minutos em que me redescobri e conheci outra. Cinco vezes força e a Carlota estava cá fora. Mas se pensam na facilidade, foi força à séria. Mais do que toda aquela feita ao longo dos 29 aninhos de vida. Ao ponto de a mãe, que assistiu, pensar que eu fosse ter um colapso por estar violeta. Mas é que respirar pareceu-me que pudesse magoar a minha filha e o amor estava literalmente a crescer naquele momento! Não queria entalá-la ao inspirar novamente! E violeta pareceu-me que até podia colorear a coisa. E depois, aquele momento lírico de apresentar o bebé à mãe e colocá-lo no peito também não vivi: não foi no peito, foi na barriga e não lhe vi o rosto, tinha o rabo, as pernas e os pés virados para mim. A mãe cortou o cordão e chorou. E depois ao peito já veio vestida e não sei que me pareceu. Apenas perfeita! E tem sido assim, cada vez mais perfeita!
E pronto, o Caldo entornou-se (literalmente) e a Carlota nasceu
e entre alimentá-la, banhá-la, orientá-la e admirá-la o tempo corre, corre mesmo muito (como se queniano fosse), e mal me dá para coçar o nariz!
quarta-feira, abril 06, 2011
terça-feira, abril 05, 2011
AVISO: por aqui os parágrafos continuam amuados. E daí a minha impotência em mudar-lhes a vontade e incapacidade em os fazer obedecer. Até onde a rebeldia chegou!
Boletim da Grávida #25
Estou prenha até à ponta dos cabelos. Não sei como é possível, mas cada vez os pés estão maiores. E se fosse só assim. O pai diz que os lábios parecem siliconados. E o marido, em prazerosa provocação, diz que pareço ter o nariz de uma preta! A barrigona, nas palavras de recém-mamãs, parece de gémeos. E depois amigos e amigas dizem-me que nunca pensaram ver-me com a barriga muito mais saliente que as maminhas! E já não basta ter de a carregar, para ainda ter de ouvir este tipo de provocações. O que vale é que está tudo por um fio. Já sonho (mesmo sem conseguir dormir) com o momento. Ver a sobrinha M faz-me ansiar ainda mais. "Como será a Carlota?" é aquela questão que me persegue. Sei que já falta pouco para lhe pôr os olhos em cima. E a partir desse dia vou ter de estar de olho aberto por muitos e muitos anos. Talvez para sempre. Mas as horas que me restam passam devagar. Isto de induzir o parto tem a sua graça. Para já evita aquele stress estúpido que só ele (penso que típico de primeira gravidez) que me fazia duvidar da consciência do trabalho de parto. Dúvida imediatamente seguida da vergonha de a ter sentido, mas enfim... Agora estou bastante mais sossegada. O sentimento chega a ser idêntico ao que antecede uma enorme viagem de férias, daquelas pelas quais esperamos todo o ano. E então é só rever e rever a lista de tudo quanto queremos levar, na tentativa de nada esquecer (ignorando a convicção presente de que ficará sempre algo para trás). E por isso há post-it espalhados com listas e listinhas. E compras de última hora. Coisa que me ocupou todo o dia e que nem me permite pensar em nervos. Pelo menos por enquanto. Que essa é a pergunta (ou a segunda) reinante em todos os telefonemas que vou recebendo: "já nasceu?! Ah ok, estás nervosa?" Mas agora também me parece não me apetecer pensar.
segunda-feira, abril 04, 2011
Parabéns ao PORTO!

MIMO de Bom Dia
E para quem não dorme horas há (porque tem um barrigão, as pernas duplicadas e uma dor de costas que impedem posi ção; e porque se começa a adaptar para as noites de babá que se aproximam (dizem)), e porque cedo começa o dia e há que revigorar, sai um pequeno-almoço-na-cama, por favor (que sou uma menininha educadinha)!
sábado, abril 02, 2011
sexta-feira, abril 01, 2011
A Mafaldinha nasceu hoje. Até parece mentira!
Viver de perto o parto da cunhada C foi assustador. Bem sei (ou espero) que comigo vai ser diferente. Acredito que as maternidades do Estado estão super-bem-equipadas, mas não acredito menos que o acompanhamento pelo nosso médico no conforto e atenção de um privado muda tudo. Mais a mais os tostões contam (e muito!). Depois de lhe marcarem presença na maternidade ontem às 8h (em jejum), iniciaram a indução já depois das 9h. Às 21h trataram de lhe rebentarem as águas. Pois bem, às 2h da madrugada seguinte contava com 2 dedos de dilatação e 5h depois só mais um dedo. Ainda assim, esperaram até depois das 15h de hoje para se decidirem por cesariana! Mais de 30h depois! A mim parece-me inadmissível. Até parece mentira! Bem ao propósito do dia de hoje. A dias de viver a experiência do primeiro parto, esta história assusta-me. Mas do mesmo modo, por tão incrédula que é, também me afasta do susto por crer com convicção que comigo e com a Carlota não se passará o mesmo.
Quanto à sobrinha M, ela é branquinha, limpinha, sem rugas e peles por encher. Depois de horas a fio de stress, ganhámos uma menininha linda, redondinha, de caracolinhos escuros. A mim, parece-me que sai ao tio. E pode ser que nem a Carlota saia tanto ao pai!
* E que parvoíce é esta de só se cumprirem os parágrafos quando o texto é apresentado assim, alinhado ao centro?!
Fitch corta rating português a 3 níveis e eu juro-vos que há tantas e tantas vezes tenho uma vontade irresistível de cortar uns quantos níveis em tanta gente! Um dia pode ser que agarre na tesoura de podar e comece a actuar.
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