Cumpre-se um mês! O primeiro mês! O teu primeiro mês! O nosso primeiro mês (estamos de parabéns!)!
E o que sinto... é sobrenatural. Por vezes até mesmo inacreditável. A qualquer momento posso acordar e estar tudo como antes, sem ela, sem estar grávida, só eu e ele. E isto porque a maternidade ainda parece um sonho.
Foi um mês inteiramente absorvida por ti, filha. Absorta do mundo, pouco (muito pouco) quis saber tudo e de todos. Preenches os meus dias e tornaste-te o bastante. Não pretendo ser obcecada, mas seduzes-me imenso e não consigo resistir-te. Nem sempre tem sido fácil, mas é igualmente saboroso. E desse sabor eu já não prescindo. Ter-te assim (como agora) ao colinho, aquece-me o peito. E ver-te esboçar sorrisos, realiza o meu tempo. Tempo que agora é nosso e dele eu não prescindo.
Há um mês que és mais MINHA a cada momento e ai de ti que invoques Independência!
Apenas e tão só porque a maldita CompanhIA teima em não fugir d'aqui!
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