
Etiquetas
Boletim de Grávida
(35)
celebridades
(10)
Cinema
(22)
Cultura
(33)
Delícias
(13)
Desporto
(17)
Estilo
(135)
Eventos
(43)
Expressões do Arco-da-Velha
(6)
Família
(47)
Filhos
(61)
FRIENDS
(13)
Há com cada uma...
(55)
Homens...
(3)
Igreja e Religião
(1)
Internet
(5)
life style
(67)
Livros
(9)
Mãos-na-Obra
(7)
Mortes escusadas
(18)
Música
(24)
No mundo
(39)
Nós
(18)
Ora toma lá
(1)
Ouviu-se por aí
(1)
País
(72)
Palavras
(41)
Poderia ser assim...
(1)
Política
(69)
Por aí...
(7)
Relações
(25)
Teatro
(1)
Televisão
(22)
Viagens
(5)
Vidinha e Afins
(240)
segunda-feira, janeiro 31, 2011
Genuine Montecristi

Bricolage & Restauro #2
A promessa não se cumpriu e só Sábado voltámos para o II Round. Está a correr bem mas moroso. Hoje cumpre-se o III Round. Sem falhanços!
sexta-feira, janeiro 28, 2011
Uma questão de ciência, gastronomia e arte. Apenas.
Problemas de controlo de peso? Combate à arrogante ingestão de calorias? No problem. Vamos antes inalá-las! Mas que não nos chamem depois de cheirosos!
"Já não sofro. Cansei-me de dar prazer à desgraça."
Parece-me que muitos de nós temos a aprender com António Lobo Antunes.
Parece-me que muitos de nós temos a aprender com António Lobo Antunes.
quinta-feira, janeiro 27, 2011

E se antes ia de modas e entusiasmava-me pela escolha da cor, desde que o meu homem faz parte da minha vida resignei-me ao encarnado. É e será sempre a minha preferência. Mas a verdade é que muitas vezes penso em uma qualquer experiência nova. Agosto permaneceu como o mês das cores de Verão. Mas este ano nem isso se cumpriu. E casei de unhas encarnadas, porque é um clássico e o noivo pediu. E agora tenho saudades do mês de Verão, das cores de Verão. Amanhã é dia. E há cores bem giras. Mas o encarnado é lindo.
quarta-feira, janeiro 26, 2011
Depois da feliz contenção eleitoral de Domingo...
o Director-geral da AI demite-se. Bem como o director da Administração Eleitoral. Mas não deveria antes ser assumida responsabilidade política?! O Sr. Ministro da AI até convive na intimidade com a Srª. Prof. de DP, e com ela até aprendi umas coisas (mesmo dado o seu discurso pouco fácil e meio aluado, mas isto só porque a Srª. tem queda para filósofa), mas não seria adequado vir pronunciar-se responsavelmente?! Assim só para nos surpreender e o Governo também dar um miminho. É que de quando em vez, faz falta.
ELOGIO AO AMOR
"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
por Miguel ESTEVES CARDOSO, in EXPRESSO
Espero que tenha algo a ver com o facto de muitos não entenderem o NOSSO AMOR. Estúpido!
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
por Miguel ESTEVES CARDOSO, in EXPRESSO
Espero que tenha algo a ver com o facto de muitos não entenderem o NOSSO AMOR. Estúpido!
terça-feira, janeiro 25, 2011
Bricolage & Restauro
Hoje foi dia de arregaçar as mangas. Ando a pensar no quarto da Carlota desde o tempo em que não a sabia assim. Era ainda quarto para o Manel/quarto para a Carlota. Passados meses continuava a pensar. E nada mais. O pior é que qualquer dia estou eu a pensar e a criança nasce!
Hoje arregacei as mangas e fui às compras – por enquanto umas poucas lixas e umas máscaras, coisa para uns 3,09€. Pedi auxílio à mãe e, em trabalho cooperativo, foi desaparafusar ferragens, arrancar papel autocolante e lixar gavetas. O corpo do objecto ficou pela primeira fase (é que gastámos a lixa toda), mas para amanhã ficou a promessa de mais um round. A ver…
Hoje arregacei as mangas e fui às compras – por enquanto umas poucas lixas e umas máscaras, coisa para uns 3,09€. Pedi auxílio à mãe e, em trabalho cooperativo, foi desaparafusar ferragens, arrancar papel autocolante e lixar gavetas. O corpo do objecto ficou pela primeira fase (é que gastámos a lixa toda), mas para amanhã ficou a promessa de mais um round. A ver…
segunda-feira, janeiro 24, 2011
Alegrem-se com os novos baptismos
Já não vale a pena processarem os papás pelo nome que vos escolheram. Se estão mal dispostos e lamentam a falta de inspiração dos vossos progenitores, já há quem vos dê uma mãozinha e derrame brilhos de inspiração sobre o vosso mal-amado nome. E tudo isto porque a Lucy e o Djaló são uns queridos e amam o povo. E agora, por causa destes bons samaritanos, o povo pode lyoncificar o seu velhinho nome e alegrar-se por entrar na berra da moda. É só clicar na imagem e a festa arranca. E o bailarico promete durar.

As mulheres deles #3
"Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós.
(...)
O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas.É sabido que as mulheres confundem sexo e amor.E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.Mas elas são anjos depois do sexo-amor.É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos.E levitam.Algumas até voam.Mas os homens não sabem disso.E nem poderiam.Porque são tomados por um encantamentoque os faz dormir nessa hora."
por Luís Fernando Veríssimo
Posto isto, só vos digo, a vós homens: perdem tanto por tanto dormir...
(...)
O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas.É sabido que as mulheres confundem sexo e amor.E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.Mas elas são anjos depois do sexo-amor.É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos.E levitam.Algumas até voam.Mas os homens não sabem disso.E nem poderiam.Porque são tomados por um encantamentoque os faz dormir nessa hora."
por Luís Fernando Veríssimo
Posto isto, só vos digo, a vós homens: perdem tanto por tanto dormir...

Bem me parecia que o Sr. Professor não necessitaria do meu voto para lá continuar... o que me agradou.
domingo, janeiro 23, 2011
sábado, janeiro 22, 2011
Visitas a CC
Pronto! Foi desta. Carlos Castro no Depois da Vida. O Sr. que gostava de tudo muito organizado na sua mente e que aprumava pelo sentido estético, deixou-se levar pelo último e desorganizou-se. Ficou visto. Já há ainda quem diga que o amigo transformista foi um prenúncio da transformação que ele mesmo veio a sofrer.
E enquanto isso a TVI engorda. Mas agora já não faz mal porque já passaram 15 dias. Também está visto.
E enquanto isso a TVI engorda. Mas agora já não faz mal porque já passaram 15 dias. Também está visto.
sexta-feira, janeiro 21, 2011
Voto que não voto
Muito se fala das presidenciais. Mas é sempre assim. A dois dias das eleições e no último dia da campanha oficial isso é normal. Ainda assim parece-me, por qualquer razão, diferente. A verdade é que face aos candidatos anunciados estou desanimada. Entre a desilusão de alguns feitos do Sr. Presidente que se recandidata e todos os outros muito puxados à esquerda, encontro-me num beco sem saída. Se Cavaco Silva é sonso, todos os outros comungam da ilusão da perfeição de um regime utópico. Está claro que falamos de presidenciais e não de legislativas, e definir essa distinção é outro problema que todos eles parecem sentir.
Não sou de esquerda, nunca fui. Nem os entendo e até me irritam. Parecem-me longe da realidade. Também não sou partidária. Sempre votei e vou votar sempre. Voto em ideias, em projectos e pessoas. Não em partidos. Porque não sou partidária. Domingo não se esperam votos em partidos, ainda que todos eles se tenham pronunciado quanto aos candidatos. Nas presidenciais vota-se em pessoas. E eu que sempre votei nas pessoas, não encontro nenhuma em quem votar. Entre o sonso do Cavaco Silva, o lírico do já velhinho e um pouco triste do Manuel Alegre, a caridade exacerbada e fanática de Fernando Nobre, o promissor sindicalista da classe presidencial Francisco Lopes, o desfile subsidiário do figurante de Defensor Moura e a graciosa patologia de José Manuel Coelho, venha o diabo e escolha. É que eu não consigo. Sou fiel aos meus deveres. Quase tendo a concordar com o Professor Jorge Miranda com a possibilidade de uma penalização perante o não cumprimento de tal dever. E por tudo, vou votar. Mas desta vez não tenho em quem.
Não voto à esquerda mas também não voto Cavaco. Talvez porque todas as sondagens o dão como já eleito e sem precisar do meu voto. Não me apetece oferecer-lhe tal contributo, mas tê-lo como PR, perante as alternativas, diminui a agonia. Mas não me prendo a esse sentimento ou responsabilidade. Opto por um voto livre de nomes que, não obstante, me diminui o sentimento de liberdade. É que não posso escolher. Quero votar e não tenho em quem.
E por isso lá vou eu votar ainda solteira (ou o nome assim diz), cabisbaixa, sem me orgulhar do voto, porque estou inconformada com a má qualidade da representação e não posso atirar a moeda ao ar. Tenho para comigo que vai ser mesmo isso que vou escrever, “inconformada com a falta de representação de qualidade”. Isto só naquela de evitar que alguém cruze um dos quadradinhos por mim e o meu voto seja manipulado assim à descarada. É que estou chateada e não me apetece ser bonequinho de ninguém. E o seguro morreu de velho. E às cegas não se confia.
Não sou de esquerda, nunca fui. Nem os entendo e até me irritam. Parecem-me longe da realidade. Também não sou partidária. Sempre votei e vou votar sempre. Voto em ideias, em projectos e pessoas. Não em partidos. Porque não sou partidária. Domingo não se esperam votos em partidos, ainda que todos eles se tenham pronunciado quanto aos candidatos. Nas presidenciais vota-se em pessoas. E eu que sempre votei nas pessoas, não encontro nenhuma em quem votar. Entre o sonso do Cavaco Silva, o lírico do já velhinho e um pouco triste do Manuel Alegre, a caridade exacerbada e fanática de Fernando Nobre, o promissor sindicalista da classe presidencial Francisco Lopes, o desfile subsidiário do figurante de Defensor Moura e a graciosa patologia de José Manuel Coelho, venha o diabo e escolha. É que eu não consigo. Sou fiel aos meus deveres. Quase tendo a concordar com o Professor Jorge Miranda com a possibilidade de uma penalização perante o não cumprimento de tal dever. E por tudo, vou votar. Mas desta vez não tenho em quem.
Não voto à esquerda mas também não voto Cavaco. Talvez porque todas as sondagens o dão como já eleito e sem precisar do meu voto. Não me apetece oferecer-lhe tal contributo, mas tê-lo como PR, perante as alternativas, diminui a agonia. Mas não me prendo a esse sentimento ou responsabilidade. Opto por um voto livre de nomes que, não obstante, me diminui o sentimento de liberdade. É que não posso escolher. Quero votar e não tenho em quem.
E por isso lá vou eu votar ainda solteira (ou o nome assim diz), cabisbaixa, sem me orgulhar do voto, porque estou inconformada com a má qualidade da representação e não posso atirar a moeda ao ar. Tenho para comigo que vai ser mesmo isso que vou escrever, “inconformada com a falta de representação de qualidade”. Isto só naquela de evitar que alguém cruze um dos quadradinhos por mim e o meu voto seja manipulado assim à descarada. É que estou chateada e não me apetece ser bonequinho de ninguém. E o seguro morreu de velho. E às cegas não se confia.
DURO
Hoje foi um dia duro. Aliás duríssimo. Daqueles dias que mais valia bater com a cabeça contra a parede, que iria parecer mais agradável. E sim, bater sem qualquer protecção física ou analgesia. E ainda assim seria mais agradável.
quinta-feira, janeiro 20, 2011
Gaitas e bailaricos nos enterros
O deputado socialista Sérgio Sousa Pinto considerou hoje "absolutamente desnecessária" a proposta do Governo de criminalização da violência escolar, considerando que "faz tanta falta às escolas e ao ordenamento jurídico como uma gaita num funeral". Mas ele estava em contradição com outros membros do seu partido.
Porque é isso mesmo. O espírito reacionário da Mafalda do Quino chegou ao PS e há que ser revolucionário: o que queremos são gaitas nos funerais! Sempre animam a coisa. E há sempre a possibilidade de actuação de uma qualquer estrela como a já promissora Lyonce Viiktórya, a nova rainha dos bailaricos.
Porque é isso mesmo. O espírito reacionário da Mafalda do Quino chegou ao PS e há que ser revolucionário: o que queremos são gaitas nos funerais! Sempre animam a coisa. E há sempre a possibilidade de actuação de uma qualquer estrela como a já promissora Lyonce Viiktórya, a nova rainha dos bailaricos.
quarta-feira, janeiro 19, 2011
Lucyanni afinal não! Pior...
mas muito pior. Se Lucyanni já era o que era, o nome do rebento foi alterado e agora desvendado: Lyonce Viiktórya. Lá que é preciso ser criativo, lá isso é. No mínimo para se lembrarem de escrever Vitória assim, mais a mais agora com o acordo ortográfico na ordem do dia. Quanto ao gosto, ou falta dele... enfim. Sempre podemos rir!
E para os mais incrédulos, e aqueles que não conseguem entender como é que é possível chamar algo assim à sua filha e não ser barrado pela Conservatória (ainda que muito se fale em corrupção), espreitem aqui, ou ouçam aqui a banda sonora do evento.
E para os mais incrédulos, e aqueles que não conseguem entender como é que é possível chamar algo assim à sua filha e não ser barrado pela Conservatória (ainda que muito se fale em corrupção), espreitem aqui, ou ouçam aqui a banda sonora do evento.
terça-feira, janeiro 18, 2011
Cervantes Rules

segunda-feira, janeiro 17, 2011
Odisseia pela baixa pombalina
Se era fã de compras pelo El Corte Inglés, esse sentimento sofreu um abalo. Continua a ter os seus predicados. Agora até mais, que está aberto ao Domingo com estacionamento gratuito. Depois tem as marcas concentradas num só edifício. Tem quase tudo o que precisamos: farmácia, supermercado, alimentação, gourmet, electrodomésticos e tudo para a cozinha, tecnologia, imagem, audio, gadgets, roupa, sapatos, acessórios, brinquedos,... E isso tem-nos permitido fazer todas as compras de Natal num par de horas!
Mas agora este namoro de já alguns bons anos sofreu um abalo. Comentámos com um vendedor já conhecido o interesse num produto da mesma marca mas de outra secção. Referimos a nossa intenção em ir à loja da marca. Prontificou-se, com a simpatia habitual, a tratar do assunto e que ele mesmo se responsabilizava pela encomenda, dado que o produto nunca existira por ali. Contactou-nos confrontando-nos com o facto de não existir em Portugal e ter de vir de fábrica, o que tardaria algo como 2 a 3 meses. Isto em Outubro. Aceitámos. Dispensou pagamento adiantado ou qualquer quantia de sinal. Avançou com a encomenda.
Na semana anterior ao Natal, voltou a contactar-nos com a informação que já teria chegado e que poderíamos passar na loja para a devida demonstração e levantamento do produto. Lá fomos nós. Dada a confusão provocada pela imensa afluência pediu-nos para passar num outro dia mais calmo. Passou o Natal. Voltámos lá. Pediu novamente para adiar uns dias, porque nos saldos a loucura é ainda maior. Compreendemos. Ontem lá fomos nós outra vez. Pediu-nos para nos dirigir-mos a outra secção. Dois pisos abaixo e lá chegámos. Comunicámos a intenção de levantar o produto e a nossa indisponibilidade em adiar um dia que fosse. E informaram-nos que tinham vendido a outra pessoa!! What?! Agora restar-nos-ia fazer nova encomenda. Pronto! O caldo entornou-se. O marido passou-se. O responsável da marca não estava presente. O responsável das peles atendeu-nos e hoje, e por mais 10 dias, está de férias. Prometeu comunicar à outra tipa na tentativa de conseguir novo produto no espaço de uma semana. A vendedora comprometeu-se a comunicar as restantes lojas da marca no país e a própria fábrica para uma previsão real do tempo de entrega e contactar-me hoje pela hora de almoço com toda a informação. Resignados rumámos a casa.
Hoje simplesmente não fui contactada! Abençoada competência! Vivas ao serviço de exceleência! Arre!
Mais, dirigi-me pela manhã à loja de rua da marca, tal como havíamos pensado em Outubro. A intenção era pedir demonstração do produto, dada a existência de um exemplar em exposição para esse fim (e apenas esse). Parte dele havia sido enviado para fábrica com pedido de substituição por uma qualquer anomalia. Outra parte foi devidamente demonstrada. Comentei o ocorrido e a nossa impossibilidade de agora esperarmos mais 2 ou 3 meses. Boquiabertos, bastante até, informam-me que comprando ali o prazo de entrega é de 48h e que a mesma pode ser feita ao domicílio. O preço é exactamente o mesmo. Isto é normal?! Não me parece.
Conclusão: cocó para o El Corte Inglés, quando me ligarem, se ligarem, vou mandá-los passear. E, ao que parece, 4.ª ou 5.ª feira temos cá o bicho!
Mas agora este namoro de já alguns bons anos sofreu um abalo. Comentámos com um vendedor já conhecido o interesse num produto da mesma marca mas de outra secção. Referimos a nossa intenção em ir à loja da marca. Prontificou-se, com a simpatia habitual, a tratar do assunto e que ele mesmo se responsabilizava pela encomenda, dado que o produto nunca existira por ali. Contactou-nos confrontando-nos com o facto de não existir em Portugal e ter de vir de fábrica, o que tardaria algo como 2 a 3 meses. Isto em Outubro. Aceitámos. Dispensou pagamento adiantado ou qualquer quantia de sinal. Avançou com a encomenda.
Na semana anterior ao Natal, voltou a contactar-nos com a informação que já teria chegado e que poderíamos passar na loja para a devida demonstração e levantamento do produto. Lá fomos nós. Dada a confusão provocada pela imensa afluência pediu-nos para passar num outro dia mais calmo. Passou o Natal. Voltámos lá. Pediu novamente para adiar uns dias, porque nos saldos a loucura é ainda maior. Compreendemos. Ontem lá fomos nós outra vez. Pediu-nos para nos dirigir-mos a outra secção. Dois pisos abaixo e lá chegámos. Comunicámos a intenção de levantar o produto e a nossa indisponibilidade em adiar um dia que fosse. E informaram-nos que tinham vendido a outra pessoa!! What?! Agora restar-nos-ia fazer nova encomenda. Pronto! O caldo entornou-se. O marido passou-se. O responsável da marca não estava presente. O responsável das peles atendeu-nos e hoje, e por mais 10 dias, está de férias. Prometeu comunicar à outra tipa na tentativa de conseguir novo produto no espaço de uma semana. A vendedora comprometeu-se a comunicar as restantes lojas da marca no país e a própria fábrica para uma previsão real do tempo de entrega e contactar-me hoje pela hora de almoço com toda a informação. Resignados rumámos a casa.
Hoje simplesmente não fui contactada! Abençoada competência! Vivas ao serviço de exceleência! Arre!
Mais, dirigi-me pela manhã à loja de rua da marca, tal como havíamos pensado em Outubro. A intenção era pedir demonstração do produto, dada a existência de um exemplar em exposição para esse fim (e apenas esse). Parte dele havia sido enviado para fábrica com pedido de substituição por uma qualquer anomalia. Outra parte foi devidamente demonstrada. Comentei o ocorrido e a nossa impossibilidade de agora esperarmos mais 2 ou 3 meses. Boquiabertos, bastante até, informam-me que comprando ali o prazo de entrega é de 48h e que a mesma pode ser feita ao domicílio. O preço é exactamente o mesmo. Isto é normal?! Não me parece.
Conclusão: cocó para o El Corte Inglés, quando me ligarem, se ligarem, vou mandá-los passear. E, ao que parece, 4.ª ou 5.ª feira temos cá o bicho!
domingo, janeiro 16, 2011
Saúdo-te com o meu amor!
Ontem era o teu dia. Não é hoje, foi ontem. Não me esqueci, tu sabes. Mas hoje parece mais fácil. Hoje já há palavras, aquelas que ontem não se ouviam, a não ser gritadas pela memória e pela saudade.
Farias 79 anos se cá estivesses e estaríamos todos juntos, como tu gostavas e tanto patrocinavas. Eramos uma família unida muito por tua causa e continuamos a sê-lo por essa mesma causa. Porque ainda hoje continuamos a sentir que nos unes e não podemos não te ouvir.
Tenho saudades tuas e tu sabes. Comecei a ter esta imensa saudade no momento em que te vi naquela cama de hospital. Senti desde logo saudades daquilo que me roubavam e não poderia viver contigo. Tanto tanto que ainda queria viver contigo. Roubaram-me a vida ainda não vivida e não se perdoa algo assim. Sempre estiveste comigo. Todos os dias até àquele. E eu não saberia viver sem isso. E continuo sem saber. A verdade deixou de ser a que eu conhecia. A vida ficou irremediavelmente outra e menos intensa.
Talvez por isso continues sempre aqui, no meu coração. Porque é-nos urgente pensar e acreditar assim. E talvez por isso, passados quase 14 anos, a tua casa, que já não é a mesma, continua a ser a casa da avó Ina. E até a Pipinha, que nunca te viu mas que tu conheces, sabe que aquela era a tua casa. E que tu eras a mãe, a avó ou a tia de todos. Todos mesmo. E por isso há uma multidão que te recorda.
E por isso, às 17h de cada dia, é a tua hora. A hora em que chegavas com pão quente para lancharmos juntas. E cada vez que cozinho tu és a convidada de honra e cozinho para ti. Porque eras tu que sempre estavas disposta a partilhar as refeições que eu teimava preparar na pré-adolescência. E quando não ficava tão saboroso, tu acompanhavas-me e dizias sempre que estava bom. Porque tu eras assim. E por isso é-me evidente que há mimos típicos de avós que os pais não conseguem superar. E a mãe é tudo, mas ainda assim sinto a tua falta. Daquilo que vivi e do que não vivi, e de te ver naquilo que entretanto vivi. Sei que o sabes, que sempre estiveste presente, mas sinto a falta das tuas expressões e observações, das caras que farias e das palavras que dirias. E de rir com isso.
E por isso adoramos falar de ti. E mais ainda quando são os outros que nos falam de ti, com esse mesmo carinho. E eu amo de paixão quando sou comparada à avó. E sinto a responsabilidade de manter-te viva em mim. E não quero que o tempo mude, ainda que entenda que seja irremediável. Não quero que nos esqueçamos e sei que também não o conseguiríamos. Mas mais, quero que outros também não te esqueçam, mesmo aqueles que nunca te chegaram a ver. Quero que o meu (e se possível, o nosso) testemunho sirva de catalizador para a lamparina se manter acessa e se ver luz cada vez que se ouça o teu nome. Vitorina, vitória, vitoriosa. E perante todas as adversidades, todo o sofrimento que viveste, sempre soubeste sair assim, vitoriosa, de cada situação. E vias esperança, amor e vitória em cada uma delas. E tentavas ensinar-nos esse segredo. E é o teu nome que eu vou perpetuar na nossa casa. Porque quero que ela se lembre de ti. Ainda que nasça 14 anos depois da tua partida. Porque quero que te sinta pertinho pertinho. Porque quero que o teu segredo seja o segredo dela. E porque quero que tenhas mais tempo para viveres a vida que merecias e que não foi vivida. E é esse o meu compromisso. Ser agora eu a proporcionar-te isso, com tudo aquilo que me ensinaste e com todo o teu, e agora meu, AMOR. Quero continuar a amar-te e fazer-te sentir esse amor. Quero proteger-te e mimar-te. Sempre. Sempre. Como ainda me fazes. Amo-te Avó!
Farias 79 anos se cá estivesses e estaríamos todos juntos, como tu gostavas e tanto patrocinavas. Eramos uma família unida muito por tua causa e continuamos a sê-lo por essa mesma causa. Porque ainda hoje continuamos a sentir que nos unes e não podemos não te ouvir.
Tenho saudades tuas e tu sabes. Comecei a ter esta imensa saudade no momento em que te vi naquela cama de hospital. Senti desde logo saudades daquilo que me roubavam e não poderia viver contigo. Tanto tanto que ainda queria viver contigo. Roubaram-me a vida ainda não vivida e não se perdoa algo assim. Sempre estiveste comigo. Todos os dias até àquele. E eu não saberia viver sem isso. E continuo sem saber. A verdade deixou de ser a que eu conhecia. A vida ficou irremediavelmente outra e menos intensa.
Talvez por isso continues sempre aqui, no meu coração. Porque é-nos urgente pensar e acreditar assim. E talvez por isso, passados quase 14 anos, a tua casa, que já não é a mesma, continua a ser a casa da avó Ina. E até a Pipinha, que nunca te viu mas que tu conheces, sabe que aquela era a tua casa. E que tu eras a mãe, a avó ou a tia de todos. Todos mesmo. E por isso há uma multidão que te recorda.
E por isso, às 17h de cada dia, é a tua hora. A hora em que chegavas com pão quente para lancharmos juntas. E cada vez que cozinho tu és a convidada de honra e cozinho para ti. Porque eras tu que sempre estavas disposta a partilhar as refeições que eu teimava preparar na pré-adolescência. E quando não ficava tão saboroso, tu acompanhavas-me e dizias sempre que estava bom. Porque tu eras assim. E por isso é-me evidente que há mimos típicos de avós que os pais não conseguem superar. E a mãe é tudo, mas ainda assim sinto a tua falta. Daquilo que vivi e do que não vivi, e de te ver naquilo que entretanto vivi. Sei que o sabes, que sempre estiveste presente, mas sinto a falta das tuas expressões e observações, das caras que farias e das palavras que dirias. E de rir com isso.
E por isso adoramos falar de ti. E mais ainda quando são os outros que nos falam de ti, com esse mesmo carinho. E eu amo de paixão quando sou comparada à avó. E sinto a responsabilidade de manter-te viva em mim. E não quero que o tempo mude, ainda que entenda que seja irremediável. Não quero que nos esqueçamos e sei que também não o conseguiríamos. Mas mais, quero que outros também não te esqueçam, mesmo aqueles que nunca te chegaram a ver. Quero que o meu (e se possível, o nosso) testemunho sirva de catalizador para a lamparina se manter acessa e se ver luz cada vez que se ouça o teu nome. Vitorina, vitória, vitoriosa. E perante todas as adversidades, todo o sofrimento que viveste, sempre soubeste sair assim, vitoriosa, de cada situação. E vias esperança, amor e vitória em cada uma delas. E tentavas ensinar-nos esse segredo. E é o teu nome que eu vou perpetuar na nossa casa. Porque quero que ela se lembre de ti. Ainda que nasça 14 anos depois da tua partida. Porque quero que te sinta pertinho pertinho. Porque quero que o teu segredo seja o segredo dela. E porque quero que tenhas mais tempo para viveres a vida que merecias e que não foi vivida. E é esse o meu compromisso. Ser agora eu a proporcionar-te isso, com tudo aquilo que me ensinaste e com todo o teu, e agora meu, AMOR. Quero continuar a amar-te e fazer-te sentir esse amor. Quero proteger-te e mimar-te. Sempre. Sempre. Como ainda me fazes. Amo-te Avó!
sábado, janeiro 15, 2011
Cambada de SONSOS
Já é recorrente. Após alguma fatalidade acabam sempre por vir as piadinhas. Quase sempre parvas e de muito má gosto, diga-se. Mas surgem sempre. É indiscutível. E a morte de CCastro não é excepção. Chovem piadas. E depois as críticas às piadas. E vem meio mundo falar em nome da amizade quer com a vítima, quer com o suspeito-já-formalmente-acusado. E a indústria da TV mostra-se chocada e exploração a história com os olhos postos nos €.
E neste espírito passamos toda a semana a ver anunciada a nova temporada do "Depois da Vida" em que CC seria o primeiro convidado. Porque já estava previsto assim e sem qualquer relação com as expectativas de audiências. Sonsos! E faz furor entre espectadores que contam os dias, as horas e os minutos na tentativa de descodificar algum qualquer prenúncio. E porque se começaram a levantar críticas, a TVI frauda expectativas e no momento, nada de Castro no programa. E justifica-se com a sensibilidade do momento, a qual parece ter ocorrido só no momento da emissão, dada a publicidade à emissão já transmitida. E ilude-se e desilude-se com a mesma facilidade, mais estranhamente com o mesmo fundamento! Cambada de sonsos!
Não que seja fã desse tipo de programas, que não sou de todo. Não tenho a mínima pachorra. Mas não deixei de ver a publicidade nem de ouvir pelas ruas do país que era uma emissão a não perder. E também sobre esta já se ouviam piadinhas. E já era tema de conversa. Mas por enquanto é mesmo só isso, tema de conversa. E ao que parece para durar mais uma semana, vista a emissão ter sido adiada para a próxima sexta-feira.
E neste espírito passamos toda a semana a ver anunciada a nova temporada do "Depois da Vida" em que CC seria o primeiro convidado. Porque já estava previsto assim e sem qualquer relação com as expectativas de audiências. Sonsos! E faz furor entre espectadores que contam os dias, as horas e os minutos na tentativa de descodificar algum qualquer prenúncio. E porque se começaram a levantar críticas, a TVI frauda expectativas e no momento, nada de Castro no programa. E justifica-se com a sensibilidade do momento, a qual parece ter ocorrido só no momento da emissão, dada a publicidade à emissão já transmitida. E ilude-se e desilude-se com a mesma facilidade, mais estranhamente com o mesmo fundamento! Cambada de sonsos!
Não que seja fã desse tipo de programas, que não sou de todo. Não tenho a mínima pachorra. Mas não deixei de ver a publicidade nem de ouvir pelas ruas do país que era uma emissão a não perder. E também sobre esta já se ouviam piadinhas. E já era tema de conversa. Mas por enquanto é mesmo só isso, tema de conversa. E ao que parece para durar mais uma semana, vista a emissão ter sido adiada para a próxima sexta-feira.
sexta-feira, janeiro 14, 2011
Abençoada Lucyanni

A criança nasceu de tempo, parto natural, boa e de saúde e é o que se quer. A festa teve lugar na noite de ontem, no Hospital dos Lusíadas e está tudo radiante. Que Deus a abençoe! Desde logo na amamentação um tanto siliconada, mas é um pormenor.
Insolentes casos de fronteira
Foi por um triz. Por um triz não ía na mesma onda. Ontem foi motivo de confusões e desamores por tudo o que era local o facto de afinal os signos não são como os conhecemos. Pelo twitter e facebook as conversas foram animadas, em especial pelo desânimo de muitos. E se toda uma vida nos habituámos a ser de tal signo, e se tinhamos orgulho nisso e servia de fundamento para todos os nossos defeitos e motivação às qualidades, todas essas teorias caem por terra agora. O signo de cada um é afinal invariavelmente outro. Quase sempre. E isto derruba laços relacionais de uma vida e deixa meio mundo (aquele que acredita) sem resposta. E já há confusão armada perante aqueles convictos que tatuaram pirosas tatuagens do seu signo no corpo e agora afinal era o signo de outro. GOD!
Pelos vistos o erro era de cerca de um mês e mais, ainda se tem tentado camuflar um 13.º signo, o serpentário, ali algures entre escorpião e sagitário. Enfim... já não bastam aquelas vozes que se levantam contra a existência do Pai Natal, para ainda virem defraudar assim toda uma crença de uma vida... É que afinal, ao que parece, isto do Zodíaco é assim:
Capricórnio: De 20 Janeiro a 16 Fevereiro
Aquário: De 16 Fevereiro a 11 Março
Peixes: De 11 Março a 18 Abril
Carneiro: De 18 Abril a 13 Maio
Touro: De 13 Maio a 21 Junho
Gémeos: De 21 Junho a 20 Julho
Caranguejo: De 20 Julho a 10 Agosto
Leão: De 10 Agosto a 16 Setembro
Virgem: De 16 Setembro a 30 Outubro
Balança: De 30 de Outubro a 23 Novembro
Escorpião: De 23 a 29 Novembro
Serpentário (Ophiuchus): De 29 Novembro a 17 Dezembro
Sagitário: De 17 Dezembro a 20 Janeiro
Bem, ou quase assim, porque sendo o meu dia um daqueles de fronteira fico sem perceber qual o meu signo afinal. Não consegui encontrar nenhum outro calendário e, segundo este, passei a ter 2 signos!!! Ou terá a ver com a hora? Ou será facultativo? Mau... Nunca liguei a isto, nem sei nada de aquário, porque não conheço ninguém que me tenha feito ir alguma vez ler o seu signo. Mas sei que entre o novo aquário e o velhinho peixes, prefiro este. Isto se não for incómodo.
Pelos vistos o erro era de cerca de um mês e mais, ainda se tem tentado camuflar um 13.º signo, o serpentário, ali algures entre escorpião e sagitário. Enfim... já não bastam aquelas vozes que se levantam contra a existência do Pai Natal, para ainda virem defraudar assim toda uma crença de uma vida... É que afinal, ao que parece, isto do Zodíaco é assim:
Capricórnio: De 20 Janeiro a 16 Fevereiro
Aquário: De 16 Fevereiro a 11 Março
Peixes: De 11 Março a 18 Abril
Carneiro: De 18 Abril a 13 Maio
Touro: De 13 Maio a 21 Junho
Gémeos: De 21 Junho a 20 Julho
Caranguejo: De 20 Julho a 10 Agosto
Leão: De 10 Agosto a 16 Setembro
Virgem: De 16 Setembro a 30 Outubro
Balança: De 30 de Outubro a 23 Novembro
Escorpião: De 23 a 29 Novembro
Serpentário (Ophiuchus): De 29 Novembro a 17 Dezembro
Sagitário: De 17 Dezembro a 20 Janeiro
Bem, ou quase assim, porque sendo o meu dia um daqueles de fronteira fico sem perceber qual o meu signo afinal. Não consegui encontrar nenhum outro calendário e, segundo este, passei a ter 2 signos!!! Ou terá a ver com a hora? Ou será facultativo? Mau... Nunca liguei a isto, nem sei nada de aquário, porque não conheço ninguém que me tenha feito ir alguma vez ler o seu signo. Mas sei que entre o novo aquário e o velhinho peixes, prefiro este. Isto se não for incómodo.
quinta-feira, janeiro 13, 2011
As mulheres deles #2
Desta vez foi o Bagaço Amarelo quem me elucidou. Não me convenceu de que as coisas são realmente assim. No entanto permitiu-me acolher alguns pensares por vezes classificados de raros. E se há alguém que me é raro, é o meu pai. O papi sempre foi um bicho-raro e orgulha-se disso. Quanto a mim, não sei bem... mas aprendi a amá-lo assim, mesmo sem o entender. É uma decisão e eu decidi amar a raridade que ele sempre foi e, ainda que se tenha tornado expectável, continua a ser.
E sem saber, creio, o Bagaço Amarelo escreveu sobre o meu papi. Sobre a sua capacidade de se apaixonar momentaneamente e coleccionar paixões: a das 17h, a das 21h, a das 23h... a de há 30 anos e a de há instantes. E creio ainda que fundamentam essa capacidade nas mulheres, na capacidade que essas mulheres deles têm (ou agora teem) de os inebriar e prender e fazer apaixonar.
Ora vejam:
"Eu podia viver ali"
"O amor de um homem por uma mulher à primeira vista está muito mal cotado na bolsa dos Amores Todos. Um Amor por uma mulher de quem se é amigo há anos, é sempre mais credível que o Amor pela mulher que passou por nós na rua. Quando um homem confessa o seu Amor pela mulher que passou por ele às onze da manhã numa avenida qualquer, e que só viu durante dois segundos, é imediatamente apelidado de tolo e inconsequente, como se o Amor devesse sempre ser um cálculo.O Amor nunca é um cálculo. Um homem pode de facto apaixonar-se à primeira vista. Aliás, diria mesmo que um homem se apaixona muitas vezes à primeira vista. E esse é o maior dos Amores porque é o Amor pelo desconhecido. É uma viagem à Lua ou a outro planeta, não um passeio mesquinho pela rua que está farto de conhecer. Essa é a grandiosidade do Amor: a sede de dar novos mundos ao próprio mundo.Disse-me alguém que os Amores à primeira vista são efémeros. Não são. Mas se fossem valiam a pena na mesma. Aliás, valiam o mundo e a vida. Mas não o são. Quem nunca pensou, no primeiro instante em que sob os seus olhos se abriu uma paisagem nova e magnífica, que podia viver ali? O primeiro pensamento do Amor à primeira vista é precisamente esse: "Eu podia viver ali"."
por Bagaço Amarelo
E sem saber, creio, o Bagaço Amarelo escreveu sobre o meu papi. Sobre a sua capacidade de se apaixonar momentaneamente e coleccionar paixões: a das 17h, a das 21h, a das 23h... a de há 30 anos e a de há instantes. E creio ainda que fundamentam essa capacidade nas mulheres, na capacidade que essas mulheres deles têm (ou agora teem) de os inebriar e prender e fazer apaixonar.
Ora vejam:
"Eu podia viver ali"
"O amor de um homem por uma mulher à primeira vista está muito mal cotado na bolsa dos Amores Todos. Um Amor por uma mulher de quem se é amigo há anos, é sempre mais credível que o Amor pela mulher que passou por nós na rua. Quando um homem confessa o seu Amor pela mulher que passou por ele às onze da manhã numa avenida qualquer, e que só viu durante dois segundos, é imediatamente apelidado de tolo e inconsequente, como se o Amor devesse sempre ser um cálculo.O Amor nunca é um cálculo. Um homem pode de facto apaixonar-se à primeira vista. Aliás, diria mesmo que um homem se apaixona muitas vezes à primeira vista. E esse é o maior dos Amores porque é o Amor pelo desconhecido. É uma viagem à Lua ou a outro planeta, não um passeio mesquinho pela rua que está farto de conhecer. Essa é a grandiosidade do Amor: a sede de dar novos mundos ao próprio mundo.Disse-me alguém que os Amores à primeira vista são efémeros. Não são. Mas se fossem valiam a pena na mesma. Aliás, valiam o mundo e a vida. Mas não o são. Quem nunca pensou, no primeiro instante em que sob os seus olhos se abriu uma paisagem nova e magnífica, que podia viver ali? O primeiro pensamento do Amor à primeira vista é precisamente esse: "Eu podia viver ali"."
por Bagaço Amarelo
Ilustração da Família
Ontem jantámos todos. Foi dia de aniversário na família e jantámos todos. Já tinha ouvido falar da ilustração da família levada a cabo pelo sobrinho B mas ontem tive o privilégio de observar com os meus próprios olhos. E na verdade, os meus olhos viraram grandes bolas amarelas. E eu gostei de pensar ser reflexo do brilho intenso que os distingue. Mais do que qualquer outra razão menos agradável.
Então, o pequeno B, o neto mais velho, não se esqueceu de ninguém. Estávamos todos presentes, cada um com o seu espacinho reservado. Pai, mãe, mana, avós, tios e, numa tentativa de prenúncio, as primas. As primas que ainda não nasceram mas que ali tinham um espaço igual ao de qualquer outro e já surgiam menininhas.
Pois bem, atendendo ao sobrinho B, a Carlota terá o cabelo loiro, liso e de pontas reviradas. Vestia camisola e saia e calçava sapatos de biqueira redonda. Até ver não posso pronunciar-me. Mas loira?! O pai diz que vai ter o cabelo-preto-que-para-mim-é-castanho como o dele. Eu penso que será mais claro. Mas não passa de suspeita e não me atrevo a qualquer anúncio. Muito menos a ilustrar. Mas nem preciso. Tenho o sobrinho B e ele fá-lo por todos nós.
Então, o pequeno B, o neto mais velho, não se esqueceu de ninguém. Estávamos todos presentes, cada um com o seu espacinho reservado. Pai, mãe, mana, avós, tios e, numa tentativa de prenúncio, as primas. As primas que ainda não nasceram mas que ali tinham um espaço igual ao de qualquer outro e já surgiam menininhas.
Pois bem, atendendo ao sobrinho B, a Carlota terá o cabelo loiro, liso e de pontas reviradas. Vestia camisola e saia e calçava sapatos de biqueira redonda. Até ver não posso pronunciar-me. Mas loira?! O pai diz que vai ter o cabelo-preto-que-para-mim-é-castanho como o dele. Eu penso que será mais claro. Mas não passa de suspeita e não me atrevo a qualquer anúncio. Muito menos a ilustrar. Mas nem preciso. Tenho o sobrinho B e ele fá-lo por todos nós.
Problema da Globalizãção?
Cresci a ouvir histórias de crimes nas escolas, de crianças ou adolescentes que matavam professores, colegas e alguns deles acabavam por se suicidar. Cresci a ouvir todas essas histórias chocantes por todo o mundo mas que por qualquer razão aconteciam sempre no mesmo canto: nos EUA. Mais tarde um caso ou outro pelo norte da Europa. Já mais perto mas sempre lá longe.
Agora sou mais crescidinha e gozo dos privilégios da globalização. E o mundo tornou-se mais pequeno. O longe tem outro significado e quase sempre tudo se tornou perto. E isso não me surpreende. Cresci a habituar-me à globalização e ao associado encurtamento das distâncias. E não sei então porquê, mas quando sei de casos em que um adolescente foi baleado num parque público (e depois que foi ele que se baleou com a arma que trazia no bolso), ou que um miúdo de 17 anos levou uma arma transformada e carregada com várias munições para a escola (e que os colegas, informados, não ficaram alarmados), espero sempre pelo momento em que é desvendado o local do ocorrido. Bem sei que as crianças no Brasil, ou no México, ou... andam desde cedo armadas e que não hesitam em disparar e matar quem seja por muito pouco. Mas a verdade é que espero sempre ouvir em que Estado dos EUA isso aconteceu. Tenho para mim que seja um problema de educação, da má educação em que cresci. E afinal, quer seja ou não um problema de globalização, agora que tudo se tornou perto e a amplitude de longe é diminuta, acontece tudo perto, tão perto como o Algarve ou Castelo Branco.
Agora sou mais crescidinha e gozo dos privilégios da globalização. E o mundo tornou-se mais pequeno. O longe tem outro significado e quase sempre tudo se tornou perto. E isso não me surpreende. Cresci a habituar-me à globalização e ao associado encurtamento das distâncias. E não sei então porquê, mas quando sei de casos em que um adolescente foi baleado num parque público (e depois que foi ele que se baleou com a arma que trazia no bolso), ou que um miúdo de 17 anos levou uma arma transformada e carregada com várias munições para a escola (e que os colegas, informados, não ficaram alarmados), espero sempre pelo momento em que é desvendado o local do ocorrido. Bem sei que as crianças no Brasil, ou no México, ou... andam desde cedo armadas e que não hesitam em disparar e matar quem seja por muito pouco. Mas a verdade é que espero sempre ouvir em que Estado dos EUA isso aconteceu. Tenho para mim que seja um problema de educação, da má educação em que cresci. E afinal, quer seja ou não um problema de globalização, agora que tudo se tornou perto e a amplitude de longe é diminuta, acontece tudo perto, tão perto como o Algarve ou Castelo Branco.
quarta-feira, janeiro 12, 2011
Boletim da Grávida #16
27 semanas e mais um vislumbre da minha piquena! É sempre uma emoção. Nunca deixa de o ser. Está uma crescida nos seus 1,071Kg. Vê-la agora e sentir que já está uma menininha é uma graça. O rosto redondinho, os olhos grandes, o narizinho arrebitado que me parece o do pai, os lábios grossos como os nossos,... E se já sou mãe, ela é linda, linda! Apesar das suas 27 semanas. E ainda que eu pareça ridícula aos vossos olhos. Mas que o é, isso é. E eu amo-a de paixão!
terça-feira, janeiro 11, 2011
A propósito do acordo ortográfico...
"Um cê a mais"
"Quando eu escrevo a palavra ação, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o c na pretensão de me ensinar a nova grafia. De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa. Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim. São muitos anos de convívio. Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes cês e pês me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância. Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: não te esqueças de mim! Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí. E agora as palavras já nem parecem as mesmas. O que é ser proativo? Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.Depois há os intrusos, sobretudo o erre, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato. Caíram hifenes e entraram erres que andavam errantes. É uma união de facto, para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem. Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os és passaram a ser gémeos, nenhum usa chapéu. E os meses perderam importância e dignidade, não havia motivo para terem privilégios, janeiro, fevereiro, março são tão importantes como peixe, flor, avião. Não sei se estou a ser suscetível, mas sem p algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.As palavras transformam-nos. Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos. Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do cê não me faça perder a direção, nem me fracione, nem quero tropeçar em algum objeto abjeto. Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um cê a atrapalhar".
(Excelente texto) de Manuel HALPERN
DDUNNE
E como o caso Carlos Castro tem seduzido o público para o crime e poder, ficam como sugestão de leitura os textos de Dominick DUNNE, inspirado nos mais brutais julgamentos criminais.

Fatal Charms and The Mansions of Limbo

Too Much Money

The Way We Lived Then

Justice: Crimes, Trials and Punishments
e outros mais...
Seco Plus

O dia seguinte foi fatal. Hoje foi dia de entrega e primeira experiência e digo-vos: já lá vão duas máquinas e a roupa a caminho de estar em dia. Roupinha sequinha e fofinha. Tão tão fofinha!
segunda-feira, janeiro 10, 2011
Boletim da Grávida #15
Hoje foi dia de visita à maternidade. Adorei!
Tenho a agradecer à cunhada C que me alertou para marcar a visita. Foi muito especial e confortante. Ainda que digam que um hospital/maternidade público oferece um serviço de melhor qualidade, que estão muito melhor equipados e muitos outros atributos, faço ouvidos de mercador. Sim, e mais ainda agora. Digo-vos que, pelo que fiquei a entender hoje, vale a pena gastar cada tostãozinho por aquela unidade de obstetrícia/neonatologia da CUF Descobertas. E essa ideia tem vindo a ser reforçada pelas visitas a Alfredo da Costa e a Santa Maria. Um quase-pesadelo! E para alguma coisa há-de servir a Médis. Já que pago aquilo há 12 anos e nunca fui hospitalizada tenho de fazer render o peixe e agora parece-me o momento ideal.
A visita guiada foi didáctica e elucidativa. Dada a quantidade de prenhas e acompanhantes pareceu uma verdadeira visita de estudo. E se eu já tinha saudades. O roteiro abrangeu toda a unidade, a saber secretaria da unidade, sala de enfermagem, quartos, sala de recobro, sala de cuidados de bebés, sala de observação das urgências, bloco de partos, berçário, sala do registo civil,... entre muito mais contaram-se as mais diversas explicações do que vai ou pode vir a acontecer. E tudo foi confortante e tranquilizante. E se pensei num qualquer curso de preparação para o parto, agora parece-me desnecessário. As enfermeiras orientar-nos-ão num quase mini-curso pós-parto e é isso que mais me intimida: o amamentar, os cuidados com o bebé, os produtos a usar... É um descanso.
Se já me agradava imenso não ter de partilhar quarto com outras puérperas e outros bebés a testar as suas goelas, e ter um quarto-de-banho no quarto para uso exclusivo e poder ter ser um acompanhante (e por isso entendamos o marido ou a mãe), agora todo o espaço e cuidados anunciados aumentaram essa sensação de sedução. Fiquei seduzida pelo parto e anseio pelo momento em que poderei olhar, cheirar e pegar na minha Carlota.
Vim encantada e agora é só esperar! Umas 13 semanitas. Coisa pouca!
Castro vs Seabra

A mim, a ter sido o Renato o autor do homicídio, parecem-me ambos autores de crimes e ambos vítimas. Todos nós temos capacidade para matar. E muito antes até de descobrirmos a nossa sexualidade. Daí não me fazerem sentido juramentos sobre a incapacidade para matar. Nem mesmo sobre nós próprios. Parece-me claro que eu, e qualquer pessoa, em determinadas situações, fosse capaz de matar. Ora, a Carlota ainda não nasceu, mas experimente alguém tocar na vida da minha filha! Ai...
Agora, as situações que despoletam essa capacidade é que me parecem divergentes.
Mas alegadamente o Renato não terá apenas matado Castro. Terá agredido e mutilado o cronista com um saca-rolhas. Ter-se-á sempre preocupado em esclarecer que não é homessexual. Terá agredido os olhos que o viram em práticas homossexuais e mutilado os órgãos fonte do desejo e objecto dessas mesmas práticas. Terá sido para ele a libertação. Terá posterior e finalmente, deixado de ser homossexual.
Parece-me claro que, neste caso, o fim terá chegado à vida de ambos: à de Castro efectivamente, e à do Renato de modo não menos real, e se não mesmo ainda antes que aquela. Pobres coitados!
domingo, janeiro 09, 2011
Ontem no brunch...
para melhor a minha sorte o indisciplinado/mimado Zé Maria (yorkshire terrier da senhoria da amiga R) que salta e anda por todo o lado e por cima de todo o santo que se encontre sentado, que salta e assenta as patas nas canelas de todo o mundo, puxou-me assim 5 fios nas poucas collants que me restam. Estúpido do bicho! Não lhe toquei. Nem uma festa apenas. A vontade era de atirá-lo para longe de mim. Não fosse a amizade teria fugido dali a 7 pés.
sexta-feira, janeiro 07, 2011
Má Sorte

Lá me atrevi a passar na Calzedonia e trazer umas de não-grávida, dois tamanhos acima e com dupla costura. O plano era vestir ao contrário de modo a que a dupla costura programada para o rabiosque fique reservada à barrigona. E não é que resultou?! Fiquei feliz. Mas foi Sol de pouca dura. Como só comprei um par a título de experiência, hoje voltei para comprar mais 2. E eis que preto e castanho está esgotado! Só para o próximo ano! Má sorte a minha...
quinta-feira, janeiro 06, 2011
NJOY
Que treta é esta de cigarros electrónicos? Vapor de água?
A mim, que não fumo nem nunca fumei, parecem-me a nova geração dos cigarros de chocolate. Mas com nicotina...
A mim, que não fumo nem nunca fumei, parecem-me a nova geração dos cigarros de chocolate. Mas com nicotina...
quarta-feira, janeiro 05, 2011
Vulcano Click!
Tenho um esquentador novinho e estou feliz! Agora, para o ligar, só preciso abrir a torneira. Mas o melhor de tudo é poder decidir a quantos graus quero a temperatura da água. Iupiiie!
Se para muitos isto é coisa pouca, que agora todos os esquentadores são assim e até se questionam sobre que mundo vivo eu, digo-vos que vivo às portas de Lisboa na casa onde a minha mãe nasceu e com muito espaço ao ar livre. Não tinha um esquentador do século XXI, mas tenho o privilégio de viver numa casa com paredes do século XIX. E agora tenho as duas coisas e estou feliz!
Se para muitos isto é coisa pouca, que agora todos os esquentadores são assim e até se questionam sobre que mundo vivo eu, digo-vos que vivo às portas de Lisboa na casa onde a minha mãe nasceu e com muito espaço ao ar livre. Não tinha um esquentador do século XXI, mas tenho o privilégio de viver numa casa com paredes do século XIX. E agora tenho as duas coisas e estou feliz!
Promessas de Ano Novo, ou não

terça-feira, janeiro 04, 2011
ano NOVO

Ter todo um ano pela frente apela à criatividade. É como o livro branco em cujas páginas podemos escrever tudo, os nossos sonhos, amores, desamores, aventuras, palhaçadas e parvoíces. Podemos ser fiéis ou inventores. Podemos escrever, desenhar, pintar, colar. Temos todo um livro para encher. E isso é um entusiasmo.
E esse entusiasmo começa momentos antes do tiro de início sonar. E procuramos o livro com a melhor capa. Coerente com o esperado recheio, diferente, personalizado e criativo. Uma capa que apele ao conhecimento do conteúdo. E assim mesmo é com o calendário, que afinal irá marcar o compasso dessa composição rítmica que se adivinha ser o novo ano. E chovem sugestões e ideias de negócio à conta desse entusiamo desenfreado. E se o Pirelli não basta, encontrei este. E tudo serve de pretexto. O relevante é que temos um ano pela frente que é NOVO, pois num eco de imensos «Feliz Ano Novo», o que interessa é mesmo o «NOVO».
E esse entusiasmo começa momentos antes do tiro de início sonar. E procuramos o livro com a melhor capa. Coerente com o esperado recheio, diferente, personalizado e criativo. Uma capa que apele ao conhecimento do conteúdo. E assim mesmo é com o calendário, que afinal irá marcar o compasso dessa composição rítmica que se adivinha ser o novo ano. E chovem sugestões e ideias de negócio à conta desse entusiamo desenfreado. E se o Pirelli não basta, encontrei este. E tudo serve de pretexto. O relevante é que temos um ano pela frente que é NOVO, pois num eco de imensos «Feliz Ano Novo», o que interessa é mesmo o «NOVO».
Sabor 33

segunda-feira, janeiro 03, 2011
Considerações e mensagens de fim-de-ano
"O ano exige uma grande unidade e o encontro de compromissos". Ao ouvir as palavras de Jorge Sampaio só posso depreender que 2011 é como um CASAMENTO.
As mulheres deles #1

Estas são as mulheres de Pedro Lomba, o mesmo que quando meu assistente de Ciência Política e Direito Constitucional I, no meu primeiro ano na FDL, anunciava o desprezo pelas mulheres de umbigo à mostra, bem como o nojo sentido ao olhar para mulheres de sandálias que deixassem a descoberto os dedinhos dos pés. Dedos dos pés, não, por favor. Nesse tempo, era para nós, alunas, um homem engraçado, giro mesmo, não fosse o seu nariz avantajado e orelhas de forma estranha. Este é o mesmo homem que dirigiu a minha primeira oral naquela academia e que a terminou com um «M., só para terminar, o Benfica é um partido político?» Seguido de «sim, é verdade, assumidamente não é. Se bem que o parece...»
Ginástica orçamental
E se perante os saldos fantásticos d'El Corte Inglés, aos quais me rendi (e render-me-ia mais ainda se pudesse), aos quais acrescem os iniciados hoje da Zara, for necessária uma ginástica orçamental, talvez possa dar jeito uma reforma aos armários e vender tudo o que já não nos brilha aos olhos. Este é apenas um dos espaços onde o podem fazer.
Porque o Inverno ainda promete...
espreitem a nova colecção (ainda de Inverno, mas bem adaptável a quase todo o ano) da dress-a-day, everyday, a new dress. Por mim, não fosse o já avançado estado de gravidez, apostaria nos:




Gabriela Dress

Maria Dress

Vera Dress
What means?
Ontem, foi começarmos o ano a partilhar o elevador d'El Corte Inglés com o casal Manuel Pinho, o para sempre ministro-chifrudo.
sábado, janeiro 01, 2011
DO YOU KNOW WHAT PRIVATE MEANS?!
THIS IS A PRIVATE PARTY! ARE YOU ON THE LIST?
Adiós 2010!

Pronto. 2011 já era. Acabou. Murió. Finito. E se vivi momentos bons (e vivi), não deixou de ficar aquém do esperado. Assim de repente, casei, engravidei ao fim de um mês e meio e terminei uma pós-graduação. Não fomos de lua-de-mel nem viajámos nas férias (o marido nem um diazinho de férias teve) e muito mais ficou por fazer. Mas mesmo assim, não houve sarilhos dos grandes daqueles que nos apertam o coração até sufocar. Estamos de saudinha (nada mais que umas gripes ou alergias), e os nossos pais e irmãos (e outros que tais) também estão bem e não há nada que o pague.
Estamos cheios de esperança em 2011. Cremos ser o ano das nossas vidas e alegra-nos que a Carlota o venha testemunhar. E mais gostava:
- MELHORAR significativamente, i.e, ser mais paciente, atenta, compreensiva, decidida e inteligentemente racional (assim só para não me apanharem derretida na maternidade e me fazerem de parvalhona);
- MELHORAR significativamente, i.e, ser mais paciente, atenta, compreensiva, decidida e inteligentemente racional (assim só para não me apanharem derretida na maternidade e me fazerem de parvalhona);
- Em especial, INVESTIR na condição de filha e viver com a mãe momentos memoráveis, de esposa e ganhar um galardão, e de mãe que penso vir a ser um enorme desafio, mas pelo qual já anseio profundamente. Alguns amigos especiais também merecem mais dedicação;
- Não stressar com o peso e a forma cilíndrica até a Carlota nascer, mas nem por isso me acostumar à ideia e empenhar-me na RECUPERAÇÃO após o dia N;
- Recuperar os antigos hábitos de leitura e LER MAIS, bastante mais;
- Gerir com sabedoria o meu TEMPO, para daqui a um ano não me parecer que passou num ápice;
- Identificar desafios e aventurar-me em novos PROJECTOS.
Enfim, daqui a 1 ano, mais que sorrir para 2012, quero estar a celebrar as vitórias deste novo ano.
Por isso, 2011 estou de coração aberto para ti!
A todos vós, que 2011 seja o mesmo que eu espero encontrar: FELIZ, FELIZ! E que todos tenhamos motivos para celebrar!
Subscrever:
Mensagens (Atom)