sábado, dezembro 31, 2011

Considerações de fim de ano

É o que se espera, que a cada final de ano, mais dia menos dia, se faça aquele balanço. As promessas pessoais cumpridas, as por cumprir. Objectivos alcançados, outros esquecidos e outros frustrados. Surpresas daquelas boas que nos deixaram mesmo felizes, acontecimentos inesperados que quase nos deitaram abaixo. Alegrias, tristezas e dor. Gente nova, ganha. Gente que partiu. É o que me espera, esse balanço de final de ano.
E a verdade é que, à parte a crise, a austeridade e o drama económico-social por cá instalado, 2011 foi um ano muito mais bom que mau. Teve os seus dramas. Passaram-se aqui ao lado histórias que me abalaram um pouco. Mas, bem vistas as coisas, foi melhor que os últimos anos. E, por isso mesmo, só tenho a agradecer a Deus e a ficar contentinha.
No início de 2011 procedemos a aquisições que mudaram o quotidiano cá de casa. E digo-vos se o novo aspirador-aeroespacial teve o seu contributo, a máquina de secar roupa foi determinante. Com uma menina dessas, toda a nossa vida muda.
Disse adeus ao meu popicho que me acompanhou por quase 10 anos, e lamentei. Não obstante, vividos cerca de 10 meses, a nova carrinha facilitou muito a nossa vida.
Dias depois nasceu a Vitó, e isso sim foi a mudança pessoal mais radical de sempre. Fui abençoada com a menina mais linda, saudável, esperta e inteligente que poderia desejar.
Em Agosto, fomos finalmente de férias. Os três. E foi saboroso.
Este Natal celebrámos um dos dias em nossa casa. Começámos uma tradição no primeiro ano da Carlotinha e criamos recordações.
Mais a mais, foi um ano em que cá por casa fomos saudáveis e isso é bom demais. O sogro teve um contratempo agora para o final do ano, mas espero que não se repita, para que possa aturar e divertir-se muito com as netas.
Depois ainda crianças nasceram ao longo de todo o ano. É uma alegria.
Confuso, confuso, foi o ano do pai, que se separou e casou quase de seguida. Eu, e mais as manas, abanámos durante um tempo. E elas ainda não estão bem. Mas espero que sejamos todos felizes.
O momento mesmo triste foi quando um anjo bateu as asas brancas e por nós passou.

Mais, ainda se resolveram alguns detalhes técnicos aqui de casa e os restantes esperamos resolver brevemente.
E então é isso. Para 2012 espero um pouco mais, que ficarei bastante contente. Saúde, alimento, amor. Que a crise não nos atinja à descarada e que consigamos mimar-nos um pouquinho. Que façamos uma festança no primeiro aniversário da Vitó. Que celebre os meus 30 aninhos, ai 30! Que façamos uma viagenzinha os dois, para namoro à séria. Que passemos uns diazinhos os 3 em qualquer lado, mesmo por cá, que saberá mesmo bem. Que demos mais um passinho para a casinha em que pretendemos tornar esta. Que no final do ano possamos registar mais nascimentos e, se possível, nenhuma perda. Saúde para todos, e aninhos de vida, mesmo para os séniores, que são fofinhos e os queremos por cá. E é mais ou menos isso. Ah, queremos babys, mas dispenso mais irmãos, certo Papi?

sexta-feira, dezembro 30, 2011

O marido dizia-se uma pessoa simples, com gostos simples e depreciava excentricidades. Dizia que não gostava de excessos, ou de coisas diferentes, menos ainda que dessem nas vistas. Dizia ele.
Hoje já não diz nada. É que não o creio nada assim. Não é folclórico. Mas é homem de algumas excentricidades e de hábitos particulares. Encontra-se muito longe de todos os seus amigos, dos nossos amigos. E eu acho imensa piada.
Hoje há jantar de Natal atrasado, dado um contratempo. Mas antes havia que ir a Lisboa resolver coisinhas pendentes. Pelo meio ficava o corte de cabelo do marido, pois que já deve ter crescido 0,5cm e não é o que ele pretende. É assim o meu homem. Então, foi viajar rumo ao Jean-Louis David do Vasco da Gama, para o Luís lhe cortar o pêlo. Mas tudo isto porque gostou que lhe aparasse a barba à mesmíssima medida que o cabelo. O Luís, que é mudo mas sabe comunicar e entendê-lo como nenhum outro, passou na tarefa com distinção e este tornou-se mais um dos seus hábitos particulares. E assim deixou de haver pelinhos ou lâminhas esquecidos pelo lavatório. Eu agradeço. E até as máquinas de barbear parecem hibernar no armário.
E também por isso, hoje, tudo o resto será um pouco mais tarde.

quarta-feira, dezembro 28, 2011

Adivinha-se ano novo

e digo-vos que as últimas despedidas de ano não foram entusiasmantes. Não me diverti à grande. Não foi rambóia à séria. Não bati com tachos e panelas nem dancei a noite toda. Não vi sequer grande fogo de artifício. Não foram noites inesquecíveis.
E este ano também não terá de ser. Mas a verdade é que saberia bem. Será sempre inesquecível: mais não seja é o primeiro fim-de-ano da Vitó. Mas a verdade é que dispensava a sua companhia física por um fim-de-ano em NY, ou no Rio. E depois deliciava-me com as fotos dela e um mã-inn enorme pelo telefone ao bater da meia-noite. Mas não me parece que vá acontecer.
Aqui há dias ainda se falou em irmos numa escapadinha até Porto Santo. Não conheço e o tio Alberto João não se vai poupar nos gastos, o que seria sempre bom para fugir ao espírito dos reveillons poupadinhos que por cá abundam. Mas também essa viagem já caiu por terra.
Falou-se num regresso ao Grande Real Santa Eulália, e aí já poderia dançar toda a noite numa exploração missionária pelo Le Club. Mas nem isso.
O marido telefonou há pouco anunciando boas notícias: os sogros estarão sozinhos por casa e porque não virem até ao nosso doce lar?! Rendi-me. Não pude negar.
Mais, os amigos T e CM que também foram abençoados com o pequeno Simão (20 dias depois da Vitó nos surpreender), perguntam por programas e aí já seriam mais 4, eles e a crescida M.
Os de sempre BS e M, que já nos acompanhavam nos planos anteriores, também para cá virão.
E assim não nos privaremos do beijo das 12 badaladas à pequena Vitó, nem deixarei de ter a melhor mãe-do-mundo por perto.
E então, será mais um adeus ao ano corrente cá por casa. Mais um porta-te bem 2012 no nosso cantinho. Será mais uma noite sem grande rambóia, nem dance party forever, nem lantejoulas ou penachos, nem foguetes a explodir no céu daqui de cima. Mas espera-se uma noite de amigos (alguns) e família (não toda), com sorrisos e amor. E mariscada à séria. Doces da mamã. Karaoke profissional do CM. Batalhas de snooker pelo meio. A sogra a ver a Casa dos Segredos e a falar-me de quem não sei. Beijinhos da mamã. Sorriso do marido. Cheirinho da Vitó. Enfim, uma noite de delícias daquelas que não são de fim-de-ano, mas que sabemos presentes todo o ano. E dessas, queremos mais para 2012.

terça-feira, dezembro 27, 2011

É Natal!



Lembra-nos o Amolador de Lisboa, enquanto anima a Praça de Espanha e essas bandas.

Pareceu-me de registar.

segunda-feira, dezembro 26, 2011

Meu Querido Pai Natal #6

tenho a dizer-te que, considerando a tua prestação nos anos transactos, até te portaste bem. Acertaste em dois presentes e meio e isso já não é mau de todo. E depois alguns dos presentinhos não pedidos foram mesmo bem recebidos. De há muitos anos para cá não acontecia a proeza de nem um dos presentinhos me deixar um pouquinho desiludida, de nariz torcido e a pensar imediatamente em trocá-lo ou oferecer à primeira pessoa com que me chocasse na rua, principalmente se me parecesse não ter tido um Natal muito recheado. Só assim para tentar alegrar o seu Natal. Mas este ano não. Quero tudo e tudo o que recebi. Só presentinhos bons e alguns maravilhosos que amei, como o do marido, da filha ou da mãe, ou o postalinho da Fi.
Obrigado a ti e aos que te incumbiram da entrega.



Bolsa Carolina Herrera linda de morrer. Presente do marido. Amei.



Perfume e body milk 212 VIP. Presente do afilhado R e seu irmão S.



Tostadeira Ariete. Presentinho da sogra.

Caneca Vista Alegre comemorativa do Centenário da República. Presentinho da mãe. Amei.



Luvas Biju. Presente do Pai Natal dos Brincos.



No Oceano, aventura Popo-Up. Presente da Amiga Secreta. É o que faz ter-me calhado uma amiga de 5 anos.







Trabalho de Natal em cartolina microcanelada. Presente da Fi, que o fez no Jardim de Infância. Amei.



Gloss Sephora. Presente dos tios L e S.




Fio e medalha Woo's inicial da Carlota. Presente da filha. Amei.


Brincos CH. Presente dos cunhados.


Agora já sabes. Deixaste expectativas altas para 2012. Prometo portar-me bem. E prometo cobrar-te a recompensa. Bom ano e boas férias.


Um grande beijinho, Mia.

sexta-feira, dezembro 23, 2011

Feliz Natal minha gente!




Amizade, amor, quentinho, fartura à mesa, presentinhos,... muitas luzes, música e sorrisos. Natal feliz para todos os que por aqui passam.
Good news: tudo despachadinho. Até as couves estão entregues.
Amanhã é ajudar a mãe com os preparativos para o almoço de Natal e rumar a casa dos sogros.
A ver se é hoje que termino a compra dos presentes de Natal. Dividi-me com o marido. Eu compro 5 e ele compra 4. (Tinha de ser.) A ver se pela primeira vez de há uns anos para cá não a acabamos a passar na TV como aqueles que fazem as compras dia 24 à tarde. É porque tem sido assim: dia 24, das 15h às 18h, é ver-nos pelo Corte Inglés.

quinta-feira, dezembro 22, 2011

Meu Querido Pai Natal #5

Já deves andar a vigiar o Rodolfo e a outras piquenas, a verificar o nível de água, óleo e possivelmente o estado das ferraduras. Provavelmente estarás enfiado na cama com a mamã Natal para te recarregares para a longa viagem. Mas espero, sinceramente, que ainda tenhas tempo para mais uns presentinhos antes de te pores a caminho. Assim sendo, fica a saber que a menina adorava que estas coisinhas lhe descessem pela chaminé:



Teninhos LV que seriam pantufinhas para os pezinhos da Mia.




Ou esta pulseirinha Dinh Van tão fofinha (indirecta para o marido).



Reezig, bons para abandonar aqueles com que treino há 9 anos.


Tostadeira Krups. Para preparar o pequeno-almoço do marido. Seria um excelente contributo para o sucesso do casamento.





Perfuminho bom que ao que daria bom proveito. Só mesmo para não o ter de ir comprar para a semana.



Muito obrigadinho e boa viagem, Velhinho-das-Barbas-Brancas.

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Dá para ter uns dias mais tranquilos? Mais a mais agora que há tanto que tratar.
A ser possível, muito obrigadinho.

terça-feira, dezembro 20, 2011

Expressões do Arco-da-Velha #4

Andar no fado

Cresci a ouvir fado. Sempre se gostou cá por casa. E quando perguntei porquê fado? Que queria essa palavra dizer, porque se dizia que era fado aquela música, aquelas guitarras que ouvia. Não sei que idade tinha, mas sempre me lembro do significado ensinado como destino. Fado é sina, é destino.
E talvez por isso, andar no fado indubitavelmente seria viver a sua sina, o seu destino, a sua vida. Andaria no fado aquele que teria de viver a sua vida, viver o seu destino sem poder escapar a esta ou aquela, ou mesmo todas, vicissitudes a que estava predestinado. E não sei se acredito num destino marcado. Mas andar no fado seria isso. Ou algo parecido.
E afinal andar no fado é andar num destino a que muitas vezes se é forçado, mas muitas outras é opção. E logo aí não seria como imaginava. Já não poderia ser algo a que se fosse desmedidamente forçado. Poderia ser opcional. Afinal andam no fado as mulheres da vida (outra expressão do arco-da-velha). Mulheres que andam no fado porque a isso são obrigadas ou porque por isso optaram. Mulheres (ou homens) que vendem o corpo e traçam o seu fado. Essas, e só essas, andam no fado.
Na família, os doces de Natal não se compram. Fazem-se em casa. Era a avó que os fazia. Agora é a mãe. A cozinha já abriu actividade e constatou-se que demorei 29 anos a descobrir como gosto dos coscorões: com calda e sem canela e/ou açucar.

Faz 9 anos

que perdi o avô Careca. E 9 anos que fiquei sem avós. E lamento muito, cada vez mais.
Morro de saudades, do que vivi e do que não cheguei a viver.
E, por isso, é um dia triste.

segunda-feira, dezembro 19, 2011

Ouviu-se por aí #1

Desta feita foi numa casa dessa bela cadeia de supermercados Lidl que tem o melhor papel higiénico do mundo. Mas hoje não se fala disso. Nem de nada. Fala-se do que por lá se ouviu.
Dizia a piquena da caixa, em conversa com a cliente da frente, que não queria viver mais 100 anos (pois também seria escusado, dificilmente lá chegaria!). Mas a maior pérola viria a seguir. Quando morrer, daqui a menos de 100 anos, não quer ser enterrada. Quer ser cremada. (Até aqui nada de novo). Fundamento: depois de morta ninguém a come. Dizia a moça (bem alto, ao ponto de toda a fila de clientes a escutar): em viva que me comam muito e de todas as maneiras. Mas depois de morta? Aí já ninguém me come. Aproveitem agora que estou viva, porque depois não há nada para ninguém.

Está bem! Ela lá sabe...

domingo, dezembro 18, 2011

Balancete do duende

Este ano a Troika chegou à Lapónia cá de casa. E como tal, a lista de felizes contemplados a receber presentes da Mia & Cia sofreu uma redução drástica.
A família da mãe apostou no joguinho do "amigo secreto", e assim será. Receberei apenas um, mas também só terei de comprar um. E esse já está despachado.
Depois tenho a mãe e o marido. São especiais e merecem atenção especial. Também já estão.
A família do marido não conheceu ainda a Troika e todos terão direito a presente (sogro, sogra, cunhado e cunhada) e deles devo receber dois, um da sogra e outro dos cunhados. O sogro oferece ao filho incorporando-me no mesmo presente. Pois que nos faltam comprar todos. Os quatro presentes para os quatro lá de casa. E há a avó do marido, essa já tem meio presente despachado. Falta outra parte.
E depois há as crianças da nossa vida. As crianças, porque são crianças, vão receber presentinhos. Com o orçamento reduzido a 2/3 do valor gasto outrora, mas todas receberão o seu presentinho. Porque nos lembramos delas e porque queremos ver sorrisos rasgados nesses rostos pequeninos. Mas as crianças têm vindo a aumentar, em idade e em número. E este ano já são 12:



  1. a mana E

  2. a sobrinha M


  3. a sobrinha A


  4. o sobrinho B


  5. a prima F


  6. o primo D

  7. o primo e afilhado R

  8. o primo S


  9. o afilhado M


  10. o afilhado A


  11. a afilhada do marido L


  12. o irmão da L, D

12! 12 miúdos. Mais 3 que o ano passado. Mais 3 sorrisos à nossa espera. E com as compras de hoje ficaram a faltar 2.


E por fim há a Vitó. A nossa princesa. Bonequinha mais linda e que nos incha de vaidade a cada dia. E para ela imensa coisa parece gira e nada parece à altura. Entretando já tem dois presentinhos debaixo da árvore.

Não está mal. Se nos últimos 3 anos passámos a tarde de dia 24 no El Corte Inglés nas compras e distribuímos os presentes da pequenada dia 25 ou depois, este ano está bem melhor. Ou, pelo menos, não está mal.

sábado, dezembro 17, 2011

Bono: podes fazer já a tua parte!




Responsabilizares-te por alguns (muitos) desses pobres é suficiente para mudares muitas vidas. E nem terás de sofrer alterações na tua vida. Deus dá-te essa oportunidade. E responsabilidade.


E começaste por aqui: One.org.

Ah e depois de matares a fome dos esfomeados, dares de beber aos que sentem sede, vestires os que sentem frio, dares tecto aos sem abrigo, vacinas aos vulneráveis, e uns bónus a alguns deles, podes vir ajudar o Pai Natal com os meus presentes, se não for transtorno para ti. Obrigado.

Cesária vai deixar Sôdade




A Diva dos Pés Descalços morreu hoje, aos 70 anos.

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Música sobre rodas

é o mote desta noite. Música como a expressão perfeita dos sentidos e das palavras, e dos silêncios também. Música apresentada pela Fi (e pelas restantes patinadoras) na sua primeira actuação pública. Que linda! Logo, às 21h.
Será ainda o mais cultural dos eventos a que a Vitó assistiu.

quinta-feira, dezembro 15, 2011

4S

Chegou-nos uma encomenda a casa.

Um 4S. Não foi o Carrera. Foi a família Aple cá de casa a aumentar. Olá bebé.


Era para o homem.

quarta-feira, dezembro 14, 2011

Meu Querido Pai Natal #4



Pai Natal, não te levantes em acusação de grande ambição. E já agora cala as vozes que se levantarem apontando-me materialista. Claro que quero saudinha, alegria, amor, e paz no mundo. Tal qual a mais exemplar concursante a Miss. Mas porque não ser verdadeira e assumir alguns dos miminhos que seriam muito bem recebidos? E se é demais, a culpa é deste Sr. que me faz sonhar sempre que o vejo na TV. E como eu queria ter um Natal assim. Assim, cheio de gente, de sorrisos, de tradições. E porque não, também cheio de presentes?!
Sei o que isso é. Durante anos foi assim. Já foi há muito mas foi tão bom que sinto o seu sabor e tenho esperança voltar a senti-lo.
Pode ser que o marido venha a ser um velhinho como esse. Pelo menos muitos filhos quer ele.

Meu Querido Pai Natal #3

Ah, meu querido, e já agora podes sempre passar ali pela La Perla e trazer-me pelo menos um destes modelitos:



Se optares por este, a cuequinha compra o modelo tanga, que é mais reduzido e a menina gosta mais.


Pronto e aqui passa-se o mesmo. Se bem que o modelo da cuequinha da direita tem a sua graça: traz este e a tanguinha.


E aqui idem.

Gosto de lingerie. Mais que o marido. Gosto. Gosto porque gosto. Sempre foi assim.
Portanto, obrigadinho.

* Claro que o tamanhinho seria outro. Maior, claro está.

Meu Querido Pai Natal #2

És a minha única esperança, meu querido.


A crise assolapou as cateirinhas, ou as cabecinhas, da família e agora estipulou-se que jogaríamos ao Amigo-Secreto. Raios. E isto para que não sejam só as criancinhas com embrulhos nas mãos. Quanto aos adultos, serão então Amigo-Secreto respeitando escrupulosamente o limite máximo de 10€, o presente. Raios. Presentes reduzidos e, a menos que se façam passear por China Town, dificilmente poderei checar alguns dos pedidos.

Esquecendo estes pactos, ateando a esperança, fé e confiança que restam em mim, há mais umas coisinhas que me podias trazer. Por agora pode ser o Omega, Seamaster Planeta Oceano. Lindo de morrer. E, se te portares bem, prometo ficar de legado para a Vitó.

terça-feira, dezembro 13, 2011

La Sangre

Sou o grande amor da minha mãe. Pronto, agora ofereci-lhe uma minha concorrente à altura. Mas sou menina da mamã. Sou a sua menina. E isso nunca me incomodou. Não sou egoísta. Nem birrenta. Sou mimada no sentido de receber muito mimo, muito amor. E isso é delicioso.
E depois, fruto de ter pais divorciados, há o outro lado. Outra família. Ou outro lado da família. E já não sou menina do papá. Nunca fui. Nem mesmo nos primeiros 12 anos em que era a única. Mas este post não é sobre pais. É sobre o sangue. E neste sangue o pai foi apenas o fio condutor. É que depois, passados 12 anos, veio uma hermana. E depois otra. E mais otra. E foi sempre bom. Estão lá longe, no país irmão. O delas. Sempre lá estiveram. E eu cá. Sempre por cá andei. E nunca vivemos juntas. E a nossa língua é outra. E a nossa vida também. Mas depois há la sangre. O sangue que corre na guelra com um fervor que derruba distâncias físicas, etárias, culturais. O sangue que nos aquece e aproxima e nunca permitiu que nos esquecessemos de qualquer outra. Se tenho irmãos? Sim, 3 irmãs. Somos 4, eu e as CIT. No imediato nunca me lembro que sou filha única. Não me sinto única. Sou a única menina da mãe, ou pelo menos fui até a minha filha nascer. Sim, sou. E vivo assim todos os dias, cheia de mimo. Não obstante não esqueço mis hermanas. Fazem parte de mim, do que eu sou. Seria diferente sem elas e é por isso mesmo que me saltam da boca sempre que me perguntam se tenho irmãos. E não meias-irmãs, como alguém apregoa. São irmãs. São minhas. Não quero viver desprovida da sua existência. Quero encurtar distâncias. Como sempre. Cada vez mais. Afinal Sevilla está a dois passos. E elas estão a muito menos. Estão aqui, cá dentro. Las quiero. Las quiero mucho. Un montón. Es que sinto la sangre.

segunda-feira, dezembro 12, 2011

E é isto que se tem ouvido pelas estradas que caminho.


Não gosto particularmente da magricela da Leopoldina, mas sabe bem ajudar. E a música 2 é tão gira!

sábado, dezembro 10, 2011

Expressões do Arco-da-Velha #3

Andar nos trinques

A crise leva a comportamentos atípicos. As montras anunciam promoções. E o serviço de SMS serve a publicitar outras tantas. É raro o dia em que não recebo sms desta ou daquela loja a anunciar promoções. E tenho ficado por aí: por ler as sms e nada mais.
A Vitó cresce a olhos vistos e por isso mesmo não nos alongamos em compras. Porque num ápice tudo deixa de servir. É sempre melhor opção ir comprando de modo a acompanhar o crescimento. Mas depois há aqueles momentos, como este, em que as promoções fazem escoar stocks e ainda nos restam meses de frio. E a roupa que tem não vai crescer com ela.
Quinta-feira espreitei umas lojas já a prever o que iria comprar em saldos, de modo a ter a piquêna vestida até Abril/Maio, em que tanto pode estar frio como calor. E consciencializei-me que não havia tempo para tanto. Não há tamanhos. Não há os vestidos eleitos nos tamanhos pretendidos. E o tamanho acima (porque há que contar com o crescimento) estava reduzido a um exemplar. As compras tornaram-se urgentes. E os já 35% de desconto não eram assim tão desanimadores. E hoje lá fomos nós. É que não queremos a nossa criança com mangas a deixar ver o pulso, ou vestidos com o rabo de fora, ou que não se apertem os botões. Queremos a nossa piquêna nos tinques. Mesmo que nos faça lembrar o romance de Jorge Amado, das terras de Vera Cruz.
Se agora não vejo novelas, há 20 anos via. Não havia Fox, Fantastic Life, nem parabólica tinha. E a Tieta do Agreste bem me ensinou o que é andar nos trinques. E assim, bem vestidinha, bem arranjadinha, com bons outfits é como queremos a Vitó. Queremo-la vaidosa, cheirosa, ornamentada. Porque somos vaidosos com ela. Queremo-la no tringle francês, no cabide de alfaiate. Pois que nos trinques estavam os fatos novos, impecáveis, à espera dos clientes. Queremo-la assim: nos trinques.

A fé move montanhas

Mas para isso há que a ter. E parece que ele tem. Pois que tenho vindo a verificar que, desde que o Natal se manifesta cá por casa, o marido faz questão em se descalçar e arrumar bem direitinho o seu calçado-do-dia debaixo da árvore, não vá o Pai Natal chatear-se. São as botas Timberland, os mocasins Sebago, os ténis Prada, e até as humildes Havaianas. Já vi de tudo por ali.
Ainda faltam 15 dias e isto já dura há 7. E a atentar ao tamanho dos exemplares (um piquêno 46, coisinha pouca) a fé do meu homem é grande.
E eu juro, juro que adoraria presenteá-lo proporcionalmente a tal fé. Qualquer coisinha como um 911 Turbo, o Rolex que ele tanto namora (ou o Omega ouro vermelho que eu prefiro), ou uma bolsa LV para o Macbook Pro serviria, bem sei. E juro que, podendo, teria o maior prazer em fazê-lo sorrir assim. Mas a fé dele é maior que a minha. Bem maior. Tal como o pé.

Momentos mágicos


Gosto muito. É a minha Princesa Disney preferida. Mas isso já sabiam.

sexta-feira, dezembro 09, 2011

No Espírito Natalício



Sonho, ilusão e também diversão. Programinha bom para iludir a magia. Já ali.

U-Nhas!

Após dias a fio às voltas com uma unha a ameaçar rasgar-se pelo meio fui até ao estaminé da Mónica para ela lhe dar o devido tratamento. Ora toma lá, sua bandida que me andaste a chatear!

quinta-feira, dezembro 08, 2011

Meu Querido Pai Natal #1

Pois bem, agora que o Natal já chegou cá a casa - e, diga-se, já chegou há 5 dias - penso poder iniciar uma conversinha contigo.
Este ano já te visitei e tirei fotos contigo e tudo, que isto de ser mãe tem dessas coisas. Aproveitei andares ali pelos lados do Colombo e portei-me bem. Só faltou a beijoca, mas desculpa lá, barbas só as do meu homem. Não obstante esse pormenor, fui uma menina linda todo o ano e por isso mereço recompensa.
Bem sei que a crise grita aos berros pelas ruas fora, e mais alto ainda dentro das casas deste pequeno país. Bem sei também que a família cresce, que fazemos criancinhas e o Natal são delas e acabamos para segundo, terceiro,... último plano. Eu sei, eu sei. Mas a verdade verdadinha é que eu sinto viva a criança que há em mim. E isso é facilmente manifesto. Até o sogro diz que a Carlotinha mais parece uma bonequinha que arranjei para brincar e matar saudades. Porque é assim. Permaneço menina nesta minha juventude já acentuada. E depois, a agravar, é o meu último ano nos vintes. Para o ano já estou nos trinta e perco um dos argumentos.
Assim posto, Meu Querido Pai Natal, bem que poderias satisfazer assim alguns caprichos já que cá por casa os mimos agora são subtraídos e divididos pelas partes... E estou carente. E tu, tu podes proporcionar-me sorrisos e atenuar esse sentimento: mimando-me. Mimando-me muito.
Como a vidinha não está fácil e antes que tenhas um colapso com os meus pedidos, permitindo-te ir amealhando um pouco mais (para gastares, pois claro!), até ao dia 23 (para não me responsabilizares pela loucura do dia 24) sinto-me no direito, e no dever, de te ir escrevendo e iluminar-te quanto ao como me podes fazer mais feliz.
Para já, para já, podes ir dar um saltinho ali à Vista Alegre, trazeres isto e deixares os saquinhos debaixo da árvore-mai-linda, devidamente etiquetados para a Mia.

Caneca Futuro. Centenário da República, VA.

5:50 Set Álvaro Siza Vieira, para VA.

E estas temperaturas?!
Levam-me ao delírio: tenho visões com o sofá, o cobertor do leopardo, lenha a arder na lareira e um filme, dos bons.

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Logo, às 17h56m

faz 8 meses que apresentei a Carlotinha ao público! E foi um sucesso*!

* Que tem sido permanente, diga-se de passagem.

terça-feira, dezembro 06, 2011

Telegrama:

Isto de passar os dias no Hospital, cá e lá, cá e lá, já cansa. (stop) Amanhã adivinham-se boas novas.(stop)

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Expressões do Arco-da-Velha #2

do Arco-da-Velha

Pois claro está, esta seria uma expressão a considerar. E se a verdade é que durante anos a fio pensei referir-se à caquetice da expressão ou à falta de alembradura de tal coisa em questão, outra também é que me enganava. Tudo é assim porque se refere a um arco descrito na lei velha, no Antigo Testamento. E o cunho é religioso. Descrito em Génesis 9: 12-17, manifesta a aliança de Deus e a terra, o Homem e animais viventes representada pelo maravilhoso arco-íris, o arco-celeste, o arco-da-velha.
E depois contam-nos a história da chuva e do sol e o maravilhoso mundo das cores. A paleta da felicidade. E outras mais. E uns sonham. E outros deliram e acrescentam floreados à coisa. E não combina com velha. E um qualquer arco que seja da velha é outra coisa.
Mas afinal parece que não. E agora os descrentes?!
Há por aí teorias*?

* De ambos. Do arco-íris. E do arco-da-velha.

Tardou

mas ontem este pequenino veio cá parar a casa.

E eu tenciono saboreá-lo pedacinho a pedacinho.

sábado, dezembro 03, 2011

Cá por casa, já é Natal

Já temos árvore. E as mãos arranhadas também.

E na árvore temos o Pooh.

E a Minie, que foi às compras.

O Mickey preferiu patinar.

E, p.i, chegou atrasado.

E até temos a Carlotinha.

E no topo: uma estrelinha personalizada pelas artistas cá de casa.

Árvore-mai-linda, a nossa!

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Expressões do Arco-da-Velha #1

À bambalhona

Gosto de observar pessoas. Ficar numa qualquer esplanada a ver quem passa e como é quem passa. Ou de viagem, quando sou conduzida por alguém. A verdade é que gosto ver quem passa. Como se move, como se veste, como fala. E assim encontro gente interessante. E outra tanta sem qualquer ponta de interesse. Gente divertida e gente aborrecida. Gente com pinta e gente à bambalhona, como me diz a outra - gente mal vestida, trapo a cima, trapo a baixo, desfavorecida, desleixada e quase sempre não muito cheirosa.
Mas é curioso. A expressão tem origem na imagem completamente contrária. Com referência aos walton, aqueles calções franceses com folhos largos de atilhos abaixo do joelho, era sinal do maior dos requintes dos séculos XV e XVI.
E agora? Agora, passados 4 ou 5 séculos, a coisa virou ao contrário. E há gente, como a outra, que confrontada com modelitos mal ajeitados, sem qualquer cuidado, trapalhões e aparentados a verdadeiras mastronças não se acanham de exclamar: não sou fashionista, mas olha-me aquela bambalhona! Não acumulará com cegueira?! Ou, não é ridícula?!
O chá comemorativo foi na Piriquita (1) e entre queijadas e travesseiros, uma voz de criança exclamou que o wc era uma verdadeira cabine telefónica. Tudo de riu. Mas assim é. Não poderia classificar melhor. O reduzido espaço mal permite meia volta.

Ele e Ela no Primeiro de Dezembro

Este ano prometia feriado. A despedida, pois em 2012 este já era. 1 de Dezembro será mais um dia como os outros para muitos. Pois, tenho para mim, que serão cada vez menos aqueles a recordar aquele do ano 1640, em que se deu a Restauração da Independência do Reino de Portugal pela governação da Dinastia filipina, chefiada pel' Os Quarenta Conjurados. Não sou contra a diminuição dos feriados. Mas condeno o empobrecimento do patriotismo.

Avante, já este ano também o feriado não é para todos. O marido trabalha. Ou a meio gás. Ou então recrutou a ajuda da Vitó. Pela manhã sairam os dois de casa. Pai e filha. Cúmplices e contentes. E o primeiro de Dezembro foi o primeiro dia da nossa baby ir com o pai para o trabalho. Começa em part-time. Vou buscá-la para o almoço com a avó.

quarta-feira, novembro 30, 2011

Mais logo

e em especial para aqueles que não torcem os pés a cada 100 little metros de corrida:




*Os restantes podem ser ir a passo. Ver as montras. Pôr a conversa em dia. Rir. Rir muito. Boa?!

terça-feira, novembro 29, 2011

Power Jump

Alguém podia ter-me avisado. Alguma voz se podia ter levantado. E eu poderia ter ido mais elucidada. Mas não. Todos se calaram e fui às escuras para uma aula de Power Jump. E foi duro. E temi cair do trampoli, mesmo que mini. E faltou-me o power. E o fôlego. E por fim foi bom. No fim. Ali nos alongamentos. E depois na sauna. Tão bom.

*Amanhã volto a RPM que é mais a minha cara.



Ainda em modo de orgulho nacional. Espírito da gente de tradições.

segunda-feira, novembro 28, 2011

Natal Mágico

O Natal, mesmo em tempo de crise, não perde a sua magia. A mesa pode estar mais ou menos farta, gente querida pode ou não estar presente, os presentes podem escassear, mas sobrevive sempre alguma magia. Mais não seja a de ser criança e encantar-se com as luzes e a figura de um qualquer Pai Natal empregado num shopping qualquer. Ou a de um adulto a observar essa criança. E é o bastante para um sorriso. Para um sorriso cheio de magia natalícia.

Hoje levei a Fi a conhecer o Pai Natal ali do Colombo. Fui levantar as fotos que a Carlota havia tirado e quando lhe perguntei se queria ir comigo, sabendo que havia a possibilidade de encontrar o (para ela verdadeiro) Pai Natal, a criança delirou. Fomo as duas. Levantámos as fotos. Comprei mais três (e entretanto já oferecemos quatro!). E ela em pulgas. Ao fundo avistava-se a árvore e só a ideia de o Pai Natal por lá andar foi suficiente para estar num frenesi. Depois. Depois fomos até lá e os nervos foram tantos que nem saboreou o momento como queria. Nem perguntou as mil e uma coisas que havia ensaiado pelo caminho. Quase nem se movia. Depois. Depois suspirou e passeámo-nos ao redor da árvore e todos os presentes, bonecos e enfeites. Depois veio a volta no Comboio Mágico do Natal. E foi magia pura.
No final quase que implorei para passarmos na Disney e já só me dizia que essa loja preferida havia perdido o estatuto quando confrontada com a do Pai Natal - que nem é loja, por sinal. Mas lá chegadas, era hora do conto mágico. E a magia prolongou-se.
Volvidas a casa, a emoção era tanta que o nervosinho ainda não tinha acalmado e só se falava das mil e uma aventuras do dia.
E vê-la assim é magia pura.

domingo, novembro 27, 2011

Hoje, que é dia de abuso na dieta, íamos ali até Belém, aos pastéis. Eu comia um que saberiam a mil. O marido comeria mil e pediria a Deus para não precisar parar pelo caminho para correr até ao wc mais próximo.
Ficámos por aí. Pelo incondicional. Passámos à porta e a fila estendia-se rua fora. Então ficámos por aí. Pelo incondicional.
Seguimos até ao Guincho petiscar um bichos. Não sem antes pararmos para comprar umas pantufinhas bem quentinhas para a nossa Vitó - que como sempre se portou bem fez a delícia dos transeuntes.

FADO

é Património da Humanidade








e que orgulho portugês!

sexta-feira, novembro 25, 2011

Papa Noel

Hoje a Carlotinha conheceu o Pai Natal. E assim conferiu um dos pedidos que lhe havia endereçado. E depois registou-se o momento. E conferiu novamente. E por fim puxou-lhe as barbas, que a piquêna é novinha mas são 7 meses da mais refinada esperteza. E não se iria deixar enganar por umas possíveis barbas de algodão!

quinta-feira, novembro 24, 2011

E não é que a filha da Sra. D. Inês Ferreira Leite anda na patinagem artística no GCO?! E eu que pensei que seria sempre mais coisa para o Ginásio Clube Português. Afinal anda por Odivelas...

As botas por cima do joelho e salto agulha é que já não se coaduna com o final de tarde a assistir ao treino da piquena! Mas já assim era pelos corredores da FDL.

quarta-feira, novembro 23, 2011

KaRaTeKa KidA

Pouco depois da Fi nascer senti que estagiava a maternidade. E agora, corridos 5 (por vezes longos, por vezes curtos) anos sei que assim foi. E é. Continua a ser.
Algumas vezes gostarias ser minha filha. Outras tenho vontade de fazer contigo coisas que iria querer fazer com a Carlota, assim fosse ela mais crescida.
Hoje fomos as duas. Lampeiras, lampeiras. Chegámos ao HP e foi uma aventura. Desde o meu treino, à tua aula experimental de Karaté foi uma epopeia. São recordações.
E para a próxima, nada de corar. Pois claro que o karaté também é para meninas. E não te atrapalhes com a esquerda e com a direita, e mostra-lhes, aos meninos mais crescidos, que as meninas mais pequeninas fazem-lhes frente e muito mais. Eles que se ponham a pau com a minha karateka!

Alarme:

Esta noite foi má. Foi péssima. O dia não começou melhor. E hoje estou que não posso. Por isso, não embirrem para o meu lado.

terça-feira, novembro 22, 2011

XVIII Meses

Há 18 meses, esperavas por mim à porta da igreja.

Emmys

Pois que já se consolida a coisa. Qual produção brasileira qual quê?! Até já os brasileiros descobriram e não se demoraram a juntar-se a nós, tugas.


Laços de Sangue venceu o Emmy Internacional para melhor novela. Não sou dada a essas produções mas o orgulho é nacional. E diz que se viram cenas de grande nível de representação. A querida Joana Santos mereceu distinção. Estão de parabéns, sim senhor!

sábado, novembro 19, 2011

sexta-feira, novembro 18, 2011

Crise não impede valores (ou todos)

Aqui há dias comprámos todo um look para a nossa piquena. Aproveitámos uma promoção «leve 3 pague 2», sendo oferecida a peça de valor inferior. Saia, camisa e casaco - a camisa oferecida.
Chegámos a casa, cortei as etiquetas e lavei. Após a lavagem eis que vejo um defeito no casaco: uma manga uns 3cm mais comprida que a outra. Ora isto num braço de 7 meses é imenso!
Pensei que era um risco usar o casaquinho. A criança ainda poderia desenvolver um qualquer comportamento sintomático e ficar com um braço mais comprido que o outro. Ou assim aparentar. Como não se quer, logo refilei e anunciei que iria trocar. O cepticismo do marido e da mãe quase me detiveram, pois afinal ninguém trocaria uma peça com etiquetas trocadas e já lavada (ainda mesmo que não usada). Pois que assim fosse e desenvolveria toda uma tese num encarnadinho livro de reclamações. Afinal não era um capricho, ou erro de tamanho. Era defeito de fabrico que deveria ser responsabilizado pelo fabricante.

Hoje, lá fui eu. Casaquinho e talão no saquinho original. A troca foi imediata. Mesmo sem olhar ao talão ou ao corte da etiqueta. Afinal não se justifica tanto cepticismo.
E amanhã a nossa Carlota lá vai desfilar com a sua nova toilette Neck & Neck.

quarta-feira, novembro 16, 2011

Fofas

as novas botinhas da Vitó.


Espera-se agora que a menina não as descalce tão facilmente como aos sapatos.

sexta-feira, novembro 11, 2011

Hoje, dia 11/11/2011, pelas 11 horas, 11 minutos e 11 segundos estava eu sossegadinha na minha casinha e fixadinha na SIC Notícias à espera que algo acontecesse. Pancadinha!

segunda-feira, novembro 07, 2011

Amor Perfeito

7 meses. 7 meses cumpridos a dia 7. Meses casados.


A mãe, cristã, diz que 7 é o Dia da Perfeição e por isso o escolheu para o nascimento da neta.
7 meses perfeitos de uma menina que se vê perfeita. Porque este amor é perfeito.

sábado, novembro 05, 2011

Delícia daquelas

Ontem fomos jantar com os primos. Aqueles que são como mana e cunhado. Aqueles que fazem questão em a Carlota ser sua sobrinha.
Encontrámo-nos na visita ao Duarte e decidimos ir jantar os quatro. Pertinho de casa para não chegar tarde. Coisa simples: ali à melhor pizzaria nacional, que por sinal serve muitos outros pratos bem bons.
Foi delicioso. Não me refiro ao bife al gamberini, nem a outras iguarias. Foi deliciosa a companhia. A conversa. As valorações e críticas. As revelações. E a risada. Essa, a risada, foi deliciosa demais.

* Falta-nos a avó a resmungar: «calem-se com o riso. Agora riem, daqui a pouco choram!» E nós, nós rir-nos-íamos mais ainda. Seguramente.

quinta-feira, novembro 03, 2011

Bem-vindo Duarte



Esta tarde a cegonha trouxe-nos uma encomenda de Paris. Ou então ali de Cabeção, perto de Mora. (É que é mesmo parecido com o avô que era dali.)


É comprido. É gordo. É fofo.

quarta-feira, outubro 12, 2011

Por uma questão de segurança

Besafe Isi Combi X3 ISOfix


e por a Carlotinha ser matulona, não pudemos esperar pelos 9 meses e toca de comprar uma cadeirinha auto 0+1. E porque não a melhor?!

domingo, outubro 09, 2011

Wedding resume

Pronto. A festarola foi das 18h às 6h. Foi aproveitar a noite sem responsabilidades parentais. 12h de internacionalismo, se isso existe. Gente de todos os cantos do mundo. Porque o noivo tem esse dom. Tal como o tio Pedro, o Pedrito tem o dom de criar laços. Laços que justificam, p.e, 20 horas de voo para testemunhar um dos dias mais felizes da sua vida. Para nós foi um orgulho e uma felicidade. E todas as horas de caminho tomaram sentido.
Conversas simultâneas em uma, duas, três, quatro e mais línguas. Dançou-se nessa língua universal. E a noite terminou com várias nacionalidades a cantar, em português, que às 4h da madrugada (que lá tinham ficado para trás) o passarinho também havia cantado.

Agora o problema é saber que os mesmos 1200km nos esperam de regresso. E o quanto irrita ter Barcelona aqui a 98km ao lado. E é sempre bom ir a Barcelona. E o aeroporto tornar-nos-ia tão mais perto de Lisboa...
A solução será dormir.